Aterrisando em Nova York

Pensei que iríamos aguardar muito tempo em São Paulo, mas como as filas para qualquer coisa que fosse estavam gigantescas acabou sendo o tempo quase que ideal para evitar correrias e stress.
Falando em stress, o primeiro aconteceu ainda em Brasília. Nosso portão de embarque era na ala internacional, como estava acontecendo um embarque "internacional", como era de se esperar, não pudemos entrar porque nosso vôo era doméstico até São Paulo. Não havia nenhum funcionário da Gol que pudesse informar onde realmente aconteceria nosso embarque e o painel não informava nada. Uma desorganização. Havia pessoas idosas na mesma situação e eles estavam muito aflitos. Quando finalmente sentamos no ônibus que nos levaria até o avião pudemos observar os retardatários com caras aflitas, que chegavam esbaforidos como nós havíamos chegado minutos antes.
Desembarcamos em Congonhas e pegamos o ônibus da Gol até Guarulhos, a viagem ocorreu sem incidentes. Assim que desembarcamos fomos direto fazer o check in e encontramos uma fila quilométrica mais de cinco horas antes do vôo internacional. A fila para entrar no portão de embarque parecia um pesadelo: dava mais de quatro voltas e demorou muito tempo até conseguirmos entrar. A Bárbara, com fome, resolveu fazer um lanche, pelo que pagou os tubos por uma coisinha de nada. Ela ficou ainda mais revoltada quando chegamos na sala Vip da Delta e encontramos, graciosamente, todo tipo de comida e bebida a nossa disposição.
A viagem até Nova York foi muito tranquila e a cidade parecia nos aguardar de braços abertos. O céu era de um azul intenso e o sol brilhava como se fosse primavera. Em pouco tempo deixamos o aeroporto e chegamos ao nosso destino em Manhattan. A Alba tambem nos aguardava de braços abertos.
Deixamos nossa bagagem, fizemos um lanche e saímos. A temperatura estava agradável, o que permitia caminhar confortavelmente pela ruas da cidade. A Bárbara, aproveitando seu atual espírito consumista, fez algumas compras indispensáveis (isso na opinião dela) o que nos obrigou a retornar para casa e deixar os pacotes. Em seguida tornamos a sair, dessa vez para passearmos pelo Central Park.
Como todo turista que se preze começamos nosso passeio numa charrete decorada com gosto duvidoso (com flores artificiais em volta dos bancos), mas puxada por um belo cavalo branco e dirigida por um cavaleiro jovem, bonito e simpático, que saiu do interior da Turquia há uns quatro anos. Enquanto o cavalo trotava vagarosamente por um percurso que lhe é tão familiar, o cavaleiro ia mostrando os prédios que guardam alguma história, como aquele onde John Lenon morou.
Terminado o passeio continuamos a pé e tiramos várias fotografias antes de escurecer por volta das 5 horas. Um pouco mais tarde começamos a voltar bem devagar para casa apreciando a decoração do natal. As árvores estão iluminadas com luzes brancas, parecendo cristais translúcidos.
Cheguei em casa muito cansada (a idade é um fato que não dá para ignorar). Eu não via a hora de tomar um bom banho e cair numa cama quentinha e macia.
1 Response
  1. Lara Amaral Says:

    Hum, que delícia ler esse passeio de vcs.

    Tudo de bom.

    Tenham um ótimo dia.

    Beijos.


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Obrigada pelo comentário. bjs Lou