Uma visita rápida em Estocolmo

Minha maior queixa quanto ao circuito que fizemos pela Escandinávia foi o mau dimensionamento da viagem. Chegamos no final da tarde em Estocolmo e ainda fizemos um city tour pelo bairro antigo, o Gamla Stana. Como era verão não foi nenhum problema, pois os dias no verão são longos e se estendem até depois das 22 horas. Na manhã do dia seguinte tornamos a sair com o guia para conhecermos um pouco mais da cidade, visitamos a prefeitura e fomos ao Museu Vasa. Paramos para almoçar no restaurante do hotel Rica, que fica no centro da cidade, e tivemos o restante da tarde livre. O grupo se dividiu e cada um tomou o rumo que desejou.


Eu e a Neli fomos até a recepção do hotel pegar alguns cartões com o endereço, pois aquele hotel seria o ponto de encontro do grupo para pegar o ônibus de volta ao nosso hotel que ficava distante do centro. Quando retornamos para encontrar o grupo nos demos conta de que a Helena havia se perdido e ficamos desesperadas, pois não tínhamos certeza se ela sabia o endereço do hotel em que estávamos hospedadas, ou se pelo menos ela sabia a hora e o endereço do hotel onde o ônibus iria nos pegar.

Voltamos pela rua de pedestres apinhada de gente procurando algum sinal da Helena e não vimos nem sombra dela. Sugerimos que o restante do grupo continuasse o passeio enquanto procurávamos. Foram momentos angustiantes, pois não tínhamos a menor idéia de onde procurar Helena.

Foi a Neli que enxergou o Monte, que também viajava conosco, sentado na porta de uma loja. Fomos correndo ao encontro dele e ficamos sabendo que a Helena estava dentro da loja com outras pessoas do grupo. A Neli estava tão nervosa e angustiada que ao segurar a Helena pelos braços disse para desabafar: Heleeeena! Eu vou te mataaar! E caímos na risada as três, mas era um riso nervoso e ao mesmo tempo de puro alívio. Abraçamos a Helena e saímos juntas da loja. A Maura e o Cid também ficaram conosco, mas nossos planos de visitar um museu foi por água abaixo, pois já era muito tarde. Optamos por fazer um passeio de barco para relaxar.


Fomos para o cais e embarcamos para um passeio de barco que durou duas horas e nos ofereceu belas vistas da cidade. O vento gelado batendo no rosto ajudou a relaxar e descontrair. Desembarcamos e voltamos caminhando devagar pelo centro da cidade, mas quando começou a chover tivemos que correr para nos abrigar debaixo de uma marquise que já estava lotada.


Na hora marcada fomos para o ponto de encontro. Várias pessoas já estavam lá aguardando a chegada do ônibus, e os últimos passageiros a chegar foram aqueles que se animaram a conhecer o bar de gelo; um bar feito totalmente de gelo, desde as paredes até o balcão, as mesas e os copos. Dentro do bar a temperatura é de aproximadamente cinco graus negativos e, para suportar o frio, quem chega ao bar recebe na entrada um casaco térmico e luvas. Os turistas, que não estão acostumados com o frio intenso, só conseguem permanecer dentro do bar por uns 20 minutos no máximo e já começam a tiritar de frio. Este tempo é o suficiente para segurar o copo de gelo com as luvas grossas, tomar uma vodka e sair correndo. Quem foi adorou a experiência.


No dia seguinte tivemos a manhã livre e saímos depois do almoço em direção ao porto para embarcarmos num cruzeiro para Helsinque. Poucas pessoas do grupo se animaram a sair naquela manhã livre porque o tempo era muito curto e a distância do hotel até o centro desanimava qualquer santo. Em resumo: não conhecemos Estocolmo, apenas passamos pela cidade, o que foi uma pena. Estocolmo é o tipo de cidade que merece pelo menos uns 3 ou 4 dias no roteiro. Quero voltar com mais vagar e da próxima vez vou ficar num hotel bem localizado.
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Obrigada pelo comentário. bjs Lou