Um Giro pela Lombardia - dia 24 - Milão


Choveu a noite inteira em Milão e o dia amanheceu com uma chuva fraquinha, mas que deixava a temperatura fria e o céu cinzento e triste. Eu estava sonolenta e ainda cansada da viagem, e tudo o que meu corpo pedia era para ficar um pouco mais na cama quentinha e macia, mas alguma coisa lá fora fazia tanto barulho que acabei despertando, muito contra minha vontade. Fui conferir o que era.


Olhei pela janela do meu quarto, que ficava em frente a Piazza Cezare Beccaria, e vi que  a rua estava quase deserta naquele momento, mas um caminhão de limpeza estava trabalhando desde muito cedo. Eram apenas 7:30h da manhã e só então o bendito caminhão saiu da praça e o silêncio  voltou a reinar no lugar. Credo, o barulho era tão alto que o som conseguiu passar pela janela dupla do quarto. Deus me livre!
      HA e eu saímos para tomar café e eu comi um brioche com recheio de damasco que estava uma delícia. De lá fomos pegar a Lia no hotel e seguimos a pé para a Pinacoteca di Brera (6,00E o ingresso) onde passamos toda a manhã apreciando belos afrescos dos séculos XV e XVI, e obras de Mantegna, Bellini, Tintoretto, Caravaggio e outros artistas fantásticos.


A Pinacoteca di Brera fica no Palazzo di Brera, construído no século XIV. Seus quadros mais famosos são o Cristo Morto, de Mantegna; a Pietá, de Bellini; O beijo, de Hayez; Ceia de Emaús, de Caravaggio; entre outros.
     Saímos da pinacoteca e paramos para almoçar, em seguida fomos ao Castelo Sforzesco, construído no século XV por Francesco Sforza.



     O castelo é hoje um grande museu. Tem o museu de arte antiga, o museu do móvel, o dos instrumentos musicais e também o museu da pré-história. Uma das esculturas mais importantes exposta naquele museu é a Pietá de Rondanini, última obra de Miguelângelo. Ele trabalhou nela até poucos dias antes de morrer.
A obra em mármore está inacabada. Ela é conhecida como Pietá de Rondanini porque após a morte de Miguelângelo ela foi encontrada em seu ateliê e mais tarde vendida a família Rondanini, daí o seu nome.


Visitamos também o Duomo de Milão, a maior catedral gótica da Itália, que levou quase 500 anos para ficar concluída. Fiz questão de ver mais uma vez a impressionante escultura de São Bartolomeu carregando a própria pele.


 Saímos da catedral e cada um foi descansar no seu hotel. Dormi profundamente e só levantei para  jantar com o grupo. Jantamos no Ristorante Pizzeria Castello, que fica na Via Dante n° 7, que dá acesso ao Castelo Sforzesco. O ambiente era agradável e acolhedor, e a comida deliciosa. Pedimos uma entrada de salames e alcachofra que estava divina. O nhoque ao molho de gorgonzola que comi  foi nota 1000. Era de comer, rezando. HA, Lia e Eleonora também aprovaram os pratos pedidos. O vinho também estava uma delícia. 
1 Response
  1. Anônimo Says:

    A escultura de São Bartolomeu é realmente incrível! Aliás, o Duomo é de tirar o fôlego! Mta vontade de ter ido com vc nessa última viagem... te amo mama!


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Obrigada pelo comentário. bjs Lou