Um Giro pela Toscana - embarque



            Eu estava ansiosa que o dia 22 de maio  acabasse logo, pois não via a hora de embarcar para minha tão sonhada viagem pela Toscana,  mas o domingo parecia se arrastar com preguiça...





Finalmente entrei na sala de embarque para aguardar a chamada do vôo que me deixaria primeiro em São Paulo. Somente às 22:40h é que eu realmente embarcaria com destino a Milão, na Lombardia,  onde iria ficar cinco dias para depois seguir rumo a Florença.





Eu não estava sozinha, também estavam viajando o HA, a Lia e a Eleonora. Ficaríamos em Florença,  nossa base,  e de lá partiríamos de trem para conhecer  várias cidadezinhas pitorescas na Toscana.
Minha aventura, em particular, começou movimentada. Assim que consegui me acomodar na poltrona conforto, que fica na primeira fila depois da classe executiva, e pela qual tive que pagar mais U$ 110,00 (cento e dez dólares), um dos comissários se aproximou querendo que eu cedesse meu lugar para um casal com filhos pequenos. É claro que eu disse que não sairia da minha cadeira, a não ser que eu fosse acomodada na classe executiva (o que não seria nada mal, diga-se de passagem).
Para recusar ceder minha cadeira para um casal com duas crianças usei um argumento muito simples: quando a TAM vendeu a passagem para o casal ela já sabia que os mesmos seguiam viagem com duas crianças. Se o assento conforto é preferencial para este tipo de situação o correto seria a própria TAM fazer a reserva da poltrona conforto para o casal e seus dois filhos no momento da venda da passagem. Eu não iria viajar apertada para resolver um problema que não era meu. Aquele era um problema do casal italiano, do comissário de bordo e da TAM. Eu só sairia do meu lugar se fosse para melhorar meu conforto, mas para piorar nunca. Onde já se viu uma proposta mais indecente? E o pior é que eles queriam que eu fosse receber meu dinheiro de volta quando desembarcasse em Milão. Olha só a mão de obra!
Como o comissário não estava disposto a me acomodar na classe executiva, e ficou convencido de que eu não sairia da poltrona conforto, resolveu fazer a proposta indecente para outra pessoa e acabou alcançando o objetivo. O casal italiano, que se recusara a pagar pelo assento conforto no check in, muito espertamente conseguiu viajar acomodado na poltrona conforto (e eu também, é claro).
2 Responses
  1. Daniel Says:

    Lou.
    Compensa pagar pelo assento conforto ? Na hora da compra, tem como saber quais os assentos conforto estão disponíveis ? Pois já vi algumas reclamações sobre os que ficam mais no meio do avião, perto do banheiro e da saída de emergência.
    É que vou viajar com minha esposa para Milão pela TAM e a minha preocupação é pagar e não levar.
    Você tem alguma dica ?

    Obrigado

    Daniel


  2. Lou Says:

    Daniel,
    Vc tem como escolher e pagar pelo assento conforto na hora da compra, mas vc também pode pagar a diferença pelo assento na hora do check in, no embarque. Acho q vale a pena pq vc terá mais espaço para esticar as pernas. Como vc está viajando com sua esposa vocês poderão optar pelas duas cadeiras logo atrás da classe executiva. São duas cadeiras, mais as cadeiras do meio do avião e outras duas do outro lado. Todas elas são assento conforto, mas vc corre o risco de aparecer alguém com criança e os comissários pedirem seu lugar. Fique atento. Os outros assentos conforto ficam nas saídas de emergência. Sempre compro o assento conforto pq fico um pouco mais livre no avião e posso levantar sem incomodar ninguém e nem ser incomodada. Uma dica em longas viagens é beber muita água para se hidratar e isso acaba nos obrigando a usar o banheiro mais vezes. Outra dica é fazer pequenas caminhadas para evitar qualquer risco de trombose. É por isto q opto pelo assento conforto. Até preferia ir de executiva, mas os preços são absurdos demais para o meu bolso. Fazer o que né! Um abraço e excelente viagem para vocês.


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Obrigada pelo comentário. bjs Lou