Um Giro pela Toscana - dia 6 - Região de Chianti

     Contratamos um serviço de van só para nosso grupo e fomos conhecer a belíssima Região de Chianti. Incluindo as degustações e o almoço em uma das  vinícolas, pagamos 190,00 euros por pessoa pelo passeio.  Nosso motorista foi o Julian Pio, um inglês muito educado,  tranquilo e gentil. Ele nos levou a várias cidadezinhas pitorescas, que pareciam paradas no tempo; elas  ainda conservam suas antigas muralhas medievais. Foi uma viagem que conseguiu despertar os sentidos, aguçar o paladar e nos fazer  voltar no tempo...









     A Toscana é uma região linda, localizada na Itália central, e banhada pelos Mares de Lígure e Tirreno. Sua capital é Florença, onde ficamos hospedadas. A região de Chianti é grande produtora de vinhos. É plantação de uva a perder de vista, deixando a paisagem com várias tonalidades de verde.


Olha só a namoradeira na janela! Me senti  inté em Minas Gerais, sô.

     O tempo não estava muito favorável, chovia um pouco. Nossa primeira parada foi em Grevi in Chianti, num mercado de flores. Era uma profusão delas,  de todos os aromas e cores. De lá fomos a Castellina in Chianti, Rocca delle Macie, Altesino in Chianti, Montalcino, Sant’Antino, Bagno Vignoni e por fim, Pienza.



      Fizemos a primeira parada para degustação na Vinícola Rocca delle Macie, para provar o chianti clássico e o reserva di Fizzano.







     As plantações de uva eram enormes. No começo de cada fileira de parreiras é plantada uma roseira. É na roseira que aparece o primeiro sinal de problemas, assim o vinicultor pode cuidar das uvas antes que o mal se alastre. É o controle biológico.


    O vinho brunello de Montalcino é produzido na vinícola onde paramos para almoçar. É um vinho  dos deuses... para Baco nenhum botar defeito. Que coisa mais deliciosa...
    A chuva que caiu até tentou atrapalhar nosso passeio, mas conseguimos conhecer a vinícola sem maiores problemas. O almoço foi um verdadeiro manjar dos deuses. Tudo muito saboroso, e olha que me considero uma chata para comer. 







    A Camila, que nos serviu de guia na vinícola, fala português muito bem porque morou pouco mais de um ano no Rio de Janeiro. Ela nos contou que um barril grande de carvalho custa em torno de 50.000,00 euros. Não é a toa que vinho é um negócio tão caro, pois o barril de carvalho custa caro e só dura uns 15 anos  e  ainda precisa passar por uma limpeza completa por dentro, a cada 5 anos. O barril pequeno é pior, só dura 3 anos e tem que ser descartado.



    Depois do almoço fomos a Montalcino e de lá resolvemos conhecer a velha Abadia de Sant’Antimo.As oliveiras nos jardins da abadia são muito antigas, todas estão com mais de 200 anos.






     Fomos também a Bagno Vignoni conhecer as fontes de águas termais que são o atrativo da cidade. Não é por nada não, mas fonte de  águas termais nós também temos  em Caldas Novas e com parques aquáticos muito bons. Confesso que não entrei nos hotéis para ver de perto as piscinas, mas sinceramente, piscina  de águas quentes é tudo igual, e se for só para ficar mergulhado em águas quentinhas, Caldas fica bem mais perto de Brasília.


      Nossa última parada foi na cidade medieval de Pienza. Do alto das muralhas medievais se tem uma bela vista do Monte Amiata, que naquele dia esteve coberto por nuvens espessas.   O Monte Amiata é um antigo vulcão extinto e para quem gosta de esquiar, as pistas são públicas e gratis.



     Disse-me o Julian que estes queijos que aparecem nas fotos são os melhores da Itália. Huuummm... adoro queijo e me acabei de tanto comê-los durante minhas férias. Agora preciso regular e voltar a comer queijo branco e sem graça, mas outro dia encontrei no mercado um queijo com pesto e não resisti. Nossa, que delícia! Me senti na Toscana de novo. Pena que em Brasília o queijo com pesto seja tão caro. 
3 Responses
  1. Anônimo Says:

    Mama, q invejinha dessa sua viagem... ai q delícia!!! Qria ter aproveitado tudo isso com vc. Ainda bem q a Eliane foi boazinha (como sempre) e me mandou alguns vinhos p eu não ficar só chupando dedo, né! se dependesse de vc... kkk
    bjos,


  2. Lili Says:

    Muito legal saber que as rosas falam... eu sempre desconfiei que o Cartola estava equivocado :-)
    Beijin,


  3. Lou Says:

    Bárbara, eu tb lamentei muito que vc não estivesse viajando comigo. A viagem foi sensacional. Qto a Eliane, ela é uma amiga muito especial para mim. Se dependesse dela eu teria enchido uma mala com vinhos, queijos, azeites e todas aquelas coisas gostosas que encontramos na Itália. Só não fiz isto pq detesto carregar malas, principalmente as pesadas... bjs

    Lili, Cartola era um sábio. Ele já sabia das coisas... As rosas falam de um jeito muito especial. Depende do caso... bjs


Postar um comentário

Obrigada pelo comentário. bjs Lou