Um giro pela Califórnia - city tour em Los Angeles

      Los Angeles, diferente da maioria das cidades turísticas que conheço, não tem um centro histórico compacto. A cidade é espalhada, imensa, caótica. É um emaranhado de intermináveis highways e trevos rodoviários que deixa qualquer um louco, e a não ser que o turista esteja com um GPS ao alcance das mãos estará absolutamente perdido. Eu, pessoalmente, sem rumo que chega a dar dó, mesmo com um GPS me sentiria perdida na cidade. Ainda bem que eu estava acompanhada e quem dirigia era a Letícia.
      Impossível conhecer aquela cidade sem carro. Tudo é muito grande e as atrações são espalhadas e muito longe umas das outras. A impressão que tive é que a cidade tem meia dúzia de prédios grandes no centro e está rodeada por centenas de subúrbios que se emendaram virando uma coisa só, a grande megalópole chamada Los Angeles. Uma loucura.
     É claro que em dois dias não conseguimos conhecer a cidade e nem era esta a nossa intenção. Tivemos apenas uma rápida amostra do que ela é, algo bem superficial. Depois que fizemos o tour pelos estúdios da Warner optamos por parar na região onde fica a calçada da fama, lotada de turistas de todas as partes do mundo, e pegar outro tour para conhecer minimamente os pontos turísticos mais badalados como Beverly Hills, uma das regiões mais bonitas da grande Los Angeles e Hollywood, que é a região mais famosa e o seu painel que se tornou um dos ícones da cidade.
      O carro aberto quase não comportou todos os que aguardavam na fila, mas espreme daqui, ajeita dali, acabou cabendo todo mundo. O motorista era animado e falava com entusiasmo sobre as atrações da cidade. Ele subiu uma ladeira cheia de curvas e de vez em quando parava em algum ponto que desse para apreciar a cidade espalhada lá embaixo. O letreiro de Hollywood se destacava ao longe. Seguimos em direção a famosa Beverly Hills, onde ficam as mansões dos artistas e das celebridades. Nosso guia apontava as casas dos mais conhecidos e fez questão de fazer uma pequena parada em frente da última casa onde morou Michael Jackson.
      Nosso tour prosseguia mas a medida que a tarde avançava ia ficando mais frio e o vento forte tornava o passeio desconfortável naquele veículo aberto. Assim que percebi que estávamos próximos da Sunset Boulevard, a rua onde ficava nosso hotel, resolvi descer e a Letícia e Teresa acabaram fazendo a mesma coisa. Já tínhamos visto o suficiente para o que queríamos.
      Depois de um bom banho quente e relaxante tornamos a sair em direção a Beverly Hills para conhecer de perto o mais famoso quarteirão de Los Angeles - Rodeo Drive - considerado um dos mais caros do mundo. Aquela área faz sucesso desde a década de 50, e além das lojas de alto luxo e compras caríssimas, também abriga restaurantes finos. Só olhamos mesmo, pois aquilo tudo não é para o bico de simples mortais. É preciso uma bela, substancial e confortável conta bancária.
     Caminhamos por ali um pouco e seguimos em direção aos restaurantes da Sunset Boulevard. Entramos num muito simpático e mesmo sem termos feito reserva conseguimos uma mesa. Foi ótimo, pois a comida estava deliciosa e o ambiente muito agradável. Fechamos com chave de ouro nossa curta estada em LA.
      Na manhã seguinte fomos de avião para San Francisco. O senhor que nos atendeu no guichê de informações do aeroporto disse que o serviço de shuttle era, se não me engano, 18 dólares por pessoa, de taxi a corrida custaria por volta de 60. Como era domingo dissemos que preferíamos ir de taxi para ser mais rápido. Ele ainda nos disse o seguinte: "mesmo sendo um domingo nunca sabemos o que pode acontecer..." Deve ter sido praga, pois o trânsito estava completamente parado e acabamos pagando bem mais do que isto.
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Obrigada pelo comentário. bjs Lou