Um giro em Portugal - Sintra

     Saímos cedo em direção a Sintra. Uma chuva insistente nos acompanhou durante todo o trajeto. Na cidade não chovia então subimos direto a Serra de Sintra para chegar ao Palácio da Pena. A estrada, estreita e sinuosa, dava a impressão de que nunca mais iríamos chegar, pois uma curva fechada levava a outra e assim sucessivamente. Ainda bem que a vegetação exuberante embelezava o percurso.
     Optamos por visitar primeiro o Castelo dos Mouros, construído no Século IX, hoje em ruínas. De cima das muralhas, cercadas por uma bela floresta, se tem uma linda vista da cidade que se estende até o Oceano Atlântico. Não me animei a subir tantas escadas porque fico exausta. Preferi ficar aguardando em meio das muitas flores que enfeitam o jardim, fazendo algumas fotografias.
     Terminada a visita eu e o Nelson pegamos um tuc tuc para chegar no Palácio da Pena, mas o restante do pessoal preferiu subir a pé mesmo. Uma subida e tanto.
     Havia uma fila imensa para comprar as entradas do palácio, que fica no topo da Serra da Sintra. Foi aí que nos demos conta da besteira que fizemos em visitar primeiro o castelo em ruínas. Era melhor ter começado pelo palácio, logo que abriram as bilheterias. Tinha gente saindo pelo ladrão... Nunca tinha visto aquele palácio tão cheio e concluí que foi a última vez que voltei lá. Detesto lugares muito cheios onde uma vez dentro você não tem como sair porque a multidão não permite. Lugares cheios assim não nos permitem apreciar muita coisa porque você é empurrado de uma sala para outra sem conseguir absorver quase nada do que está vendo. Mas paciência, quem está na chuva é para se molhar...
     A descida da serra só não foi pior e mais agoniante porque tinha um ônibus na nossa frente. Se o ônibus cabia naquela estrada estreita, com carros estacionados por todos os lados, certamente a van passaria sem maiores problemas.
    Já estava difícil vencer aquele caminho estreito e cheio de curvas mas, como desgraça pouca é bobagem, eis que outro ônibus vem subindo no sentido contrário, empacando todo o trânsito. Os motoristas devem ter feito alguma mágica, só pode. Espreme daqui, vai devagarinho por ali, dá uma ré, anda mais um pouquinho e um bom tempo depois os coletivos conseguiram passar um pelo outro e destravar o trânsito. Ufa! Que alívio. 
     Me senti aliviada mesmo quando vi que estávamos no centro da cidade, em ruas mais amplas. Depois de muito procurar por uma vaga que coubesse nossa van fomos almoçar no Restaurante Cantinho de São Pedro, que também estava lotado, mas milagrosamente havia uma mesa restante que coube todo o nosso grupo. O atendimento demorou, mas valeu cada minuto pois a comida estava deliciosa (ando concluindo que estou ficando muito gulosa...).
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Obrigada pelo comentário. bjs Lou