Chegada em Paris (9 out 2017)

     A viagem foi um pouco cansativa por causa das muitas horas de voo. Saímos de Brasília para Lisboa no dia 8 de outubro, e de lá fizemos conexão para Paris. Chegamos muito cansadas, afinal não somos mais crianças e o tempo cobra um tributo alto...
     Fizemos nosso check in com a Raquel, uma jovem muito atenciosa e gentil, e saímos para almoçar. Nosso hotel ficava próximo da Rue Rivoli, cheia de lojinhas e restaurantes. Depois do almoço caminhamos um pouco pela margem do Sena, atravessamos a Pont Neuf, que está cheia de cadeados que os turistas penduram (uma prática que tem causado muitos problemas), e fomos até a Igreja de Notre Dame. 
     No caminho até a igreja vimos alguns mendigos com seus animais de estimação, esmolando nas calçadas e pontes, e guardando cuidadosamente uma moeda e outra que alguns transeuntes colocavam em seus chapéus. Observei o carinho com que aqueles mendigos cuidavam de seus bichinhos. Um senhor barbudo abraçava carinhosamente seu cachorro que recostava a cabeça em seu peito com a melhor cara dengosa do mundo. Outro senhor tinha três cachorros, dois no colo e um enrolado num cobertor que parecia bem quentinho. Na Pont Saint Michel, uma idosa estava sentada com dois coelhos que comiam algumas folhas de alface bem verdinhas. Já vi muitos mendigos com cachorros, mas com coelhos de estimação foi a primeira vez. Os mendigos sempre cobram uma moeda dos turistas que querem tirar suas fotos. Colaboramos com uma moeda também.
      Fiquei sabendo que a prefeitura não recolhe os mendigos com animais de estimação porque são obrigados a colocar os animais albergados também. Como fica muito caro albergar animais os fiscais da prefeitura fazem vista grossa para a prática e os mendigos continuam pelas ruas da cidade esmolando e contando com a empatia das pessoas por seus animais...
     Na igreja de Notre Dame ficamos sentadas na praça algum tempo observando o vai e vem dos turistas fotografando a catedral de todos os ângulos e fazendo selfies, enquanto ouvíamos o burburinho incessante da cidade. Como estávamos muito cansadas da viagem fomos voltando devagar para o hotel. Dormimos pesadamente naquela noite, auxiliadas pelo silêncio que reinava no hotel, apesar da proximidade com as ruas movimentadas.
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Obrigada pelo comentário. bjs Lou