Um giro pela Toscana - dia 28 de abril - viagem
quarta-feira, maio 30, 2012
O dia amanheceu ensolarado e com um céu azul e sem
nuvens. Dia perfeito para férias na Itália. Aproveitei a manhã para ir até a
igreja de Santo Ambrozio e voltei ao hotel para fazer o check out.
Como agora estamos em seis pessoas no grupo, optamos
por viajar de van até Florença, por causa das malas. A van que alugamos comporta 7 passageiros,
mas era muito acanhada e o bagageiro pequeno. Concluímos durante o percurso que o número ideal de passageiros para aquele carro era mesmo apenas nós seis. A
empresa cobrou 590,00 euros.
O Restaurante da foto, que fica na estrada que liga Milão a Florença, é um espaço muito bem bolado para induzir o cliente fazer muitas compras antes de sair. É que para sair do restaurante você tem que passar, necessariamente, por um espaço que é uma orgia de doces e chocolates, em seguida frios e queijos maravilhosos. Um horror! Precisei sair de olhos fechados...
A viagem até Florença, com uma parada de 30
minutos, demorou 4 longas e cansativas horas. Se não fosse pelo número de
malas, o ideal mesmo seria viajar de trem que é muito mais rápido e confortável.
De Milão a Florença na primeira classe do trem
Freccia Rossa a passagem custa 79,00 euros. Vale a pena pelo conforto e rapidez.
Para quem gosta de novidades, no mês de abril,
foi inaugurado o primeiro serviço privado de trens na Itália, o Italo, um trem
de alta velocidade que alcança até 360km horários. Ele é um trem da Ferrari,
chique não? Sua cor, como não podia deixar de ser, é vermelha com detalhes em dourado.
(imagem tirada da internet)
O diferencial do Italo para o Freccia Rossa por
exemplo são os serviços de bordo. No Italo tem programação de TV e filmes e
Wi-Fi grátis, e as poltronas são mais confortáveis.
O Italo disponibiliza três classes: Club, Prima e Smart.
A passagem custa um pouco mais cara do que no Freccia Rossa, e o tempo de
viagem é quase a mesma coisa.
Chegamos em Florença por volta das 17h com o dia ainda
bem claro e a cidade fervendo de turistas. A van teve a maior dificuldade em
vencer o percurso no centro histórico da cidade para nos deixar no hotel.
A Lia, Eleonora, Kátia e Iara ficaram hospedadas no
hotel Cauzauioli, que além de oferecer acomodações muito confortáveis, é
muitíssimo bem localizado. O HA ficou no Hotel Bavaria, também bem localizado,
e eu fiquei no Santa Croce, bem pertinho da igreja com o mesmo nome.
O hotel Santa Croce é de uma simplicidade franciscana. Não tem
elevador e nem frigobar no quarto mas, para compensar, os funcionários são
muito atenciosos e gentis. O hotel é muito limpo e tem uma localização
excelente. Eu diria que compensou o custo/benefício, ainda mais quando o dinheiro não está assim... sobrando.
um cochilo enquanto espera o próximo cliente
Piazza della Signoria
entardecer no Palácio Vecchio
Saímos para caminhar no centro histórico. Fomos até a
Piazza della Signoria e também na Igreja Santa Maria del Fiore, andamos pela
Praça da República, pelo Mercado Central
e, quando a fome bateu, paramos na Trattoria ZaZá que fica na Piazza del
Mercato Centrale, 26r. Foi lá que descobri que o pão florentino não tem sal.
Não gostei da novidade então, para dar sabor ao pão, eu e meus companheiros de viagem
colocávamos azeite, sal e pimenta no pratinho de sobremesa e passávamos no pão. Ficava uma
delícia.
Mama, a viagem está parecendo realmente fantástica, hein! q delícia! bjos