Susto na caminhada
segunda-feira, agosto 20, 2012
A poodle que temos em casa já está, digamos, na meia idade. Como todo cão da raça ela adora brincar e correr atrás de uma bolinha e isto acabou provocando o rompimento parcial dos ligamentos de uma das pernas traseiras. A veterinária não recomendou a cirurgia porque é certo que o ligamento romperá novamente, assim não vale a pena submeter a cachorrinha a uma cirurgia que não trará o benefício esperado. Ela ficará mancando para sempre, mas isto não é nenhum problema para um cachorro sem vaidades...
Um dia destes pela manhã estávamos caminhando na rua, próximo da guarita do condomínio, quando por pouco não aconteceu uma tragédia. É que um cachorro enorme e com cara de poucos amigos, que havia acabado de escapar de sua casa em outro condomínio próximo ao meu, entrou pela cancela onde passam os carros e veio direto para cima de mim e da Haseena. Quando me virei para ver o porquê a Haseena não andava dei de cara com um cachorro com a cara de bravo me encarando. Levei o maior susto e pensei: estamos encrencadas... Eu não sabia o que fazer, então gritei por socorro enquanto andava devagar em direção a guarita para me proteger.
Nem percebi que havia levantado a Haseena pela coleira colocando-a embaixo do meu braço para protegê-la, mas aproveitei a desorientação do cachorro que estava em território desconhecido para tentar espantá-lo enquanto andava em direção a guarita. O porteiro viu a cena pelo monitor das câmeras de segurança e veio em nosso socorro espantando o cachorro que saiu por um lado e tornou a entrar pelo outro lado da guarita. Eu e a Haseena já estávamos trancadas e em segurança, mas confesso que eu continuava tremendo feito vara verde e minhas pernas continuavam bambas. A Haseena latia feito uma louca.
Enquanto o porteiro e o segurança tentavam afugentar o cachorro uma caminhonete entrou e parou em frente a cancela. Era o dono do cachorro fujão e assim que o homem desceu do carro o cachorro parou e se deitou no chão em completa submissão. Ele devia saber com quem estava lidando. Quando olhei para o lado de fora da guarita vi outro homem chegando ofegante e assustado. Era talvez um empregado da casa que vinha correndo atrás do animal, pois trazia nas mãos uma coleira e uma guia para prender o cachorro que naquela altura dos acontecimentos já estava no colo do seu dono.
Depois que tudo acalmou saí da guarita e fui caminhando devagar até minha casa, mas a cena da quase tragédia não saía da minha cabeça. Quando fecho os olhos ainda consigo ver com nitidez o focinho comprido do cachorro com as orelhas pontudas e em pé olhando em meus olhos (acho que era um doberman). Foi assustador. Nossa sorte, eu acredito, foi o cachorro ser um macho e a Haseena fêmea. O contrário teria sido um desastre.
As pessoas que criam animais perigosos precisam ser mais cuidadosas. Aquele cão poderia ter provocado uma tragédia. Se ele tivesse me atacado prá valer eu não teria a menor chance e muito menos a Haseena.
Nem percebi que havia levantado a Haseena pela coleira colocando-a embaixo do meu braço para protegê-la, mas aproveitei a desorientação do cachorro que estava em território desconhecido para tentar espantá-lo enquanto andava em direção a guarita. O porteiro viu a cena pelo monitor das câmeras de segurança e veio em nosso socorro espantando o cachorro que saiu por um lado e tornou a entrar pelo outro lado da guarita. Eu e a Haseena já estávamos trancadas e em segurança, mas confesso que eu continuava tremendo feito vara verde e minhas pernas continuavam bambas. A Haseena latia feito uma louca.
Enquanto o porteiro e o segurança tentavam afugentar o cachorro uma caminhonete entrou e parou em frente a cancela. Era o dono do cachorro fujão e assim que o homem desceu do carro o cachorro parou e se deitou no chão em completa submissão. Ele devia saber com quem estava lidando. Quando olhei para o lado de fora da guarita vi outro homem chegando ofegante e assustado. Era talvez um empregado da casa que vinha correndo atrás do animal, pois trazia nas mãos uma coleira e uma guia para prender o cachorro que naquela altura dos acontecimentos já estava no colo do seu dono.
Depois que tudo acalmou saí da guarita e fui caminhando devagar até minha casa, mas a cena da quase tragédia não saía da minha cabeça. Quando fecho os olhos ainda consigo ver com nitidez o focinho comprido do cachorro com as orelhas pontudas e em pé olhando em meus olhos (acho que era um doberman). Foi assustador. Nossa sorte, eu acredito, foi o cachorro ser um macho e a Haseena fêmea. O contrário teria sido um desastre.
As pessoas que criam animais perigosos precisam ser mais cuidadosas. Aquele cão poderia ter provocado uma tragédia. Se ele tivesse me atacado prá valer eu não teria a menor chance e muito menos a Haseena.
ai mama, ainda bem q seu santo é forte! mais uma história inusitada para a sua coleção! bjos,