Cateter para quimioterapia
sexta-feira, janeiro 30, 2015
Resisti enquanto pude mas, sem opção, precisei me render a ideia de colocar um cateter para fazer quimioterapia. Minhas veias estão muito fraquinhas e a nova medicação pode fazer um estrago enorme se a veia arrebentar como aconteceu nas últimas sessões. Melhor não arriscar.
Estou agora em compasso de espera para fazer a cirurgia, já que primeiro é necessário que o hospital onde farei o procedimento faça a tomada de preço para que o convênio médico aprove a compra do cateter e a cirurgia. Numa situação como esta este procedimento deveria ser um pouco mais rápido, levando em conta que o câncer continua em atividade acelerada enquanto a pessoa responsável pela aprovação e pela compra do material fica pensando se aprova ou não. Será que se o câncer fosse nesta pessoa ela iria demorar tanto para tomar uma decisão?
Ainda bem que durante esta semana encontrei várias pessoas que demonstraram a maior boa vontade no atendimento com o público. Primeiro foi no posto de saúde onde fui conferir se eu poderia tomar a vacina da febre amarela, já que a minha está vencida desde 2010. O médico havia dito que não teria problema, apesar da baixa imunidade por causa da quimioterapia, mas as atendentes foram categóricas ao dizer que de forma alguma iriam me aplicar qualquer tipo de vacina. De qualquer forma elas sugeriram que eu procurasse o Hospital HRAN para saber com certeza se eu poderia ou não tomar a vacina. No hospital fui muito bem atendida e os responsáveis pelo Setor das Vacinas disseram que qualquer paciente imunodeprimido, fazendo quimioterapia, em hipótese alguma poderá receber a vacina da febre amarela. Eu bem que desconfiava que não seria possível, mas como o médico disse que não teria problema fui conferir.
Na ANVISA também encontrei servidores atenciosos e cheios de boa vontade. É que fui renovar meu cartão internacional de vacinas e não encontrei nenhuma dificuldade. Fui super bem atendida, e quando isto acontece é bom divulgar.
Enquanto aguardo a cirurgia para a colocação do cateter cuido dos meus bonsais, das minhas orquídeas e do meu jardim. Cuidar das plantas acalma meu espírito e me relaxa. Também estou aproveitando o tempo para fazer alguns trabalhos manuais. Gosto de trabalhos manuais, mas evito fazê-los porque não posso fazer movimentos repetitivos. Não tenho gânglios linfáticos na axila direita e minha mão e braço, que já são inchados, ficam ainda mais inchados e doloridos quando faço qualquer esforço ou movimento repetitivo.
E ontem no final da tarde caiu uma chuva abençoada que encharcou bem a terra recém revolvida pelo jardineiro que passou o dia cuidando dos canteiros. Fiquei observando a atividade das sabiás bicando a terra fofinha para arrancar bichinhos escondidos, e o joão de barro que também entrou na festa. Observei durante algum tempo a chuva caindo sem pressa, sem estardalhaço. As gotas grossas e cristalinas pingavam das folhas coloridas do tinhorão fazendo desenhos na grande poça d'água que a chuva formou no canteiro.
Assim que a chuva parou a grande poça d'água que se formara no canteiro foi sumindo devagar, sugada pela terra vermelha. Fiquei imaginando a água descendo rápido pelas camadas da terra, indo alimentar o lençol freático no subsolo. Gosto de ver a chuva cair, encharcar a terra e formar grandes poças que vão sumindo devagar tão logo a chuva se vai.
Ainda bem que durante esta semana encontrei várias pessoas que demonstraram a maior boa vontade no atendimento com o público. Primeiro foi no posto de saúde onde fui conferir se eu poderia tomar a vacina da febre amarela, já que a minha está vencida desde 2010. O médico havia dito que não teria problema, apesar da baixa imunidade por causa da quimioterapia, mas as atendentes foram categóricas ao dizer que de forma alguma iriam me aplicar qualquer tipo de vacina. De qualquer forma elas sugeriram que eu procurasse o Hospital HRAN para saber com certeza se eu poderia ou não tomar a vacina. No hospital fui muito bem atendida e os responsáveis pelo Setor das Vacinas disseram que qualquer paciente imunodeprimido, fazendo quimioterapia, em hipótese alguma poderá receber a vacina da febre amarela. Eu bem que desconfiava que não seria possível, mas como o médico disse que não teria problema fui conferir.
Na ANVISA também encontrei servidores atenciosos e cheios de boa vontade. É que fui renovar meu cartão internacional de vacinas e não encontrei nenhuma dificuldade. Fui super bem atendida, e quando isto acontece é bom divulgar.
Enquanto aguardo a cirurgia para a colocação do cateter cuido dos meus bonsais, das minhas orquídeas e do meu jardim. Cuidar das plantas acalma meu espírito e me relaxa. Também estou aproveitando o tempo para fazer alguns trabalhos manuais. Gosto de trabalhos manuais, mas evito fazê-los porque não posso fazer movimentos repetitivos. Não tenho gânglios linfáticos na axila direita e minha mão e braço, que já são inchados, ficam ainda mais inchados e doloridos quando faço qualquer esforço ou movimento repetitivo.
E ontem no final da tarde caiu uma chuva abençoada que encharcou bem a terra recém revolvida pelo jardineiro que passou o dia cuidando dos canteiros. Fiquei observando a atividade das sabiás bicando a terra fofinha para arrancar bichinhos escondidos, e o joão de barro que também entrou na festa. Observei durante algum tempo a chuva caindo sem pressa, sem estardalhaço. As gotas grossas e cristalinas pingavam das folhas coloridas do tinhorão fazendo desenhos na grande poça d'água que a chuva formou no canteiro.
Assim que a chuva parou a grande poça d'água que se formara no canteiro foi sumindo devagar, sugada pela terra vermelha. Fiquei imaginando a água descendo rápido pelas camadas da terra, indo alimentar o lençol freático no subsolo. Gosto de ver a chuva cair, encharcar a terra e formar grandes poças que vão sumindo devagar tão logo a chuva se vai.