Voltando para Casa
segunda-feira, janeiro 11, 2010
Viajar é muito bom e eu adoro, mas voltar para casa é bom demais.
O dia amanheceu de céu azul e temperatura agradável, bom para longas caminhadas e foi o que eu e Bárbara fizemos para despedirmos de NYC. Fomos caminhando até o zoológico do Central Park, que é um fiasco, com a intensão de vermos o velho urso polar nadar em seu tanque, mas ele preferiu continuar dormindo despreocupado enquanto tomava um solzinho tímido que batia entre as pedras do seu cercado. Foi uma decepção para todos que foram até lá com a intensão de ver de perto as cambalhotas que ele gosta de dar em seu tanque exclusivo.
E já que o velho urso preferiu dormir fomos ver as demais atrações do zoo que não são muitas. O leopardo da neve resolveu se exibir dando um belo salto entre as pedras, mas o panda vermelho e alguns outros bichos não deram as caras. Ficamos lá por pouco tempo vendo os cercados vazios e resolvemos voltar para casa, pois já estava quase na hora da van ir nos pegar.
No caminho passamos numa grande livraria e a Bárbara ficou doida quando viu em promoção um leitor digital de texto. Como eu só tinha noventa dólares no bolso e estava sem o cartão de crédito não foi possível efetuar a compra. Ela ficou com a maior cara de decepção.
Voltamos para casa, eu peguei o restante do dinheiro na bolsa e entreguei para a Bárbara ir voando comprar o tão desejado leitor de texto. Eu até entendo o quanto ela ficou animada com o leitor de texto, pois apesar de ser leve e pequeno consegue armazenar 350 livros em sua memória. Nada mal andar por aí com uma biblioteca desse tamanho. Não há fila de espera ou chá de cadeira que te deixe mal humorado, pois é só entrar no mundo da leitura e esquecer o resto...
Não demorou muito e ela estava de volta com as bochechas coradas e olhos brilhantes de alegria e excitação com sua mais nova aquisição.
Saímos para almoçar e em seguida a van passou para nos pegar. Nosso check in no aeroporto foi super rápido e em poucos minutos estávamos na sala de espera. Eu jogando paciência e escrevendo um texto no computador; a Bárbara devorando um dos texto que já veio em sua maquininha nova. Nem vimos o tempo passar e a viagem foi muito tranquila.
Quando o avião sobrevoou Brasília ou algum lugar muito próximo deu até uma dor no coração, pois teríamos que voltar todo aquele trecho em pouco tempo. Aterrisamos e em seguida enfrentamos uma enorme fila na imigração. A fila dos brasileiros é sempre a maior tanto na chegada quanto na partida.
Pegamos nossas malas, passamos pelos agentes da alfândega que não nos incomodaram e fomos voando até o balcão da Gol para ver se ainda conseguíamos embarcar no vôo das 10 horas, mas não deu tempo. Uma pena, pois tivemos que aguardar o ônibus da Gol que saiu de Guarulhos às 12:30h e nos deixou em Congonhas para embarcarmos às 15 horas. Esse foi o trecho mais cansativo da viagem.
O vôo de São Paulo para Brasília estava lotado e o avião sacudiu o tempo todo. Eu não via a hora de pousar.
Chegando em casa a primeira coisa que fiz foi desfazer as malas. Em seguida tomei um bom e revigorante banho, caí na cama macia e cheirosa e dormi profundamente. Acordei por volta da meia noite meio sem entender onde estava, pois sonhei que andava pelas ruas geladas de Nova York. Acordei com o nariz entupido e a garganta arranhando, um claro sintoma de gripe. Tomei um remédio e voltei a dormir para só acordar hoje lá pelas 9 horas da manhã. A idade é um fato que não dá para esconder de nosso próprio corpo, por mais em forma que ele esteja. Tenho que admitir: já não tenho mais 20 anos... Que pena.
Ah, mas vc tem a alma e disposição de 20 =)!
Que bom que chegaram e fizeram boa viagem. Preciso ver esse leitor da Bárbara, hehe. Essa minha amiga é uma comédia mesmo. Mas deve ser ótimo, principalmente para ela, que lê muito.
Beijos, titia!
so faltou comentar q qdo acordou de madrugada anets de tomar o remedio ficamos conversando ate as 2h da matina + ou - e rindo a ponto de acordar a tia Suzi p ela saber o q se passava... Hehehe!!!