Qual é o seu nome?
quinta-feira, agosto 12, 2010
Nome você carrega para toda vida, é sua identidade. Uma escolha errada por parte dos pais e quem paga o pato é o dono da identidade. Você.
Uma mulher, seja ela quem for, começa a pensar na escolha do nome do seu bebê tão logo suspeite da visita da cegonha. Muitas vezes a escolha recai sobre um nome que está na moda ou de um personagem da novela que está dando o que falar. Até aí tudo bem, mas o problema fica complicado quando resolvem fazer aquela mistura de nomes do pai e da mãe ou até dos avós e aí a coisa pode ficar bem estranha...
A escolha do nome pode até causar briga em família. O pai quer Onofre a mãe Pedro e aí começa o impasse. É discussão prá lá, argumento para cá e no final acabam juntando os dois e vira um nome enorme e sem sentido. E falando em nomes estranhos e sem sentido, alguém já leu uma lista desses nomes registrados em cartório? Custamos a acreditar ser verdade nomes como Letsgo (os pais devem ter gostado do som de let’s go) ou Francisoreia Dorida, e por aí a fora. Pode?
Nomes estranhos já criaram tantos problemas que precisou ser criada uma lei para censurar escolhas de nomes bizarros ou vexatórios. Veja a que ponto chegamos. Precisamos criar uma lei para coibir o uso de nomes esquisitos.
O fato é que nome nós carregamos pelo resto da vida e carregar um nome estranho ou que causa constrangimento é de doer... Pense bem num bebê com cara de anjinho carregando um nome como Adolph Hitler ou qualquer outro personagem genocida da história. O inverso também assusta, pois agora imaginem um sujeito cruel e sanguinário com o nome de Ghandi por exemplo. Fica muito estranho.
Um dia desses assisti pela TV a entrevista de um casal contando que precisaram entrar na justiça para conseguir registrar a filha com o nome de Amora porque o cartório se recusara fazer o registro e sem o registro a criança não poderia, por exemplo, ser incluída em plano de saúde.
Olha só a complicação. E o pior era que o bebê havia nascido prematuro e precisava de acompanhamento médico frequente, o que estava onerando muito o orçamento do casal. Não teria sido mais fácil e racional escolher um nome “normal” ao invés do nome de uma fruta para um bebezinho e resolver o problema? Não. Eles preferiram gastar com advogado e com médico, mas fazer valer sua escolha estranha.
Para dar um exemplo dos pequenos aborrecimentos que certamente esse nome trará para essa criança, principalmente durante a infância e juventude, vou relatar uma conversa que tive com minha filha enquanto ela me dava uma carona. Nem bem havia acabado de falar no assunto ela retrucou: Amoooora? Que nome é esse? Isso é nome de fruta e não de gente. Argumentei: os pais pensaram em amor e resolveram chamar a filha de Amora, qual o problema? De novo ela argumentou num impulso que me fez dar boas gargalhadas. Mãe, pense bem, Amora. Isso lá é nome de gente? Sabe o que acontecerá em várias oportunidades quando alguém perguntar: Qual seu nome? A criatura responde: Amora. Amora? Ah! Vou contar pro seu pai que você namora. Kkkkk
É o mínimo que acontecerá várias e várias vezes principalmente durante a infância e adolescência dessa criança e isso certamente irá tirá-la do sério. Criança pode ser cruel principalmente se perceber que a outra se aborrece com esse tipo de brincadeira. Vira bulling e arrasa com qualquer auto estima.
Uma mulher, seja ela quem for, começa a pensar na escolha do nome do seu bebê tão logo suspeite da visita da cegonha. Muitas vezes a escolha recai sobre um nome que está na moda ou de um personagem da novela que está dando o que falar. Até aí tudo bem, mas o problema fica complicado quando resolvem fazer aquela mistura de nomes do pai e da mãe ou até dos avós e aí a coisa pode ficar bem estranha...
A escolha do nome pode até causar briga em família. O pai quer Onofre a mãe Pedro e aí começa o impasse. É discussão prá lá, argumento para cá e no final acabam juntando os dois e vira um nome enorme e sem sentido. E falando em nomes estranhos e sem sentido, alguém já leu uma lista desses nomes registrados em cartório? Custamos a acreditar ser verdade nomes como Letsgo (os pais devem ter gostado do som de let’s go) ou Francisoreia Dorida, e por aí a fora. Pode?
Nomes estranhos já criaram tantos problemas que precisou ser criada uma lei para censurar escolhas de nomes bizarros ou vexatórios. Veja a que ponto chegamos. Precisamos criar uma lei para coibir o uso de nomes esquisitos.
O fato é que nome nós carregamos pelo resto da vida e carregar um nome estranho ou que causa constrangimento é de doer... Pense bem num bebê com cara de anjinho carregando um nome como Adolph Hitler ou qualquer outro personagem genocida da história. O inverso também assusta, pois agora imaginem um sujeito cruel e sanguinário com o nome de Ghandi por exemplo. Fica muito estranho.
Um dia desses assisti pela TV a entrevista de um casal contando que precisaram entrar na justiça para conseguir registrar a filha com o nome de Amora porque o cartório se recusara fazer o registro e sem o registro a criança não poderia, por exemplo, ser incluída em plano de saúde.
Olha só a complicação. E o pior era que o bebê havia nascido prematuro e precisava de acompanhamento médico frequente, o que estava onerando muito o orçamento do casal. Não teria sido mais fácil e racional escolher um nome “normal” ao invés do nome de uma fruta para um bebezinho e resolver o problema? Não. Eles preferiram gastar com advogado e com médico, mas fazer valer sua escolha estranha.
Para dar um exemplo dos pequenos aborrecimentos que certamente esse nome trará para essa criança, principalmente durante a infância e juventude, vou relatar uma conversa que tive com minha filha enquanto ela me dava uma carona. Nem bem havia acabado de falar no assunto ela retrucou: Amoooora? Que nome é esse? Isso é nome de fruta e não de gente. Argumentei: os pais pensaram em amor e resolveram chamar a filha de Amora, qual o problema? De novo ela argumentou num impulso que me fez dar boas gargalhadas. Mãe, pense bem, Amora. Isso lá é nome de gente? Sabe o que acontecerá em várias oportunidades quando alguém perguntar: Qual seu nome? A criatura responde: Amora. Amora? Ah! Vou contar pro seu pai que você namora. Kkkkk
É o mínimo que acontecerá várias e várias vezes principalmente durante a infância e adolescência dessa criança e isso certamente irá tirá-la do sério. Criança pode ser cruel principalmente se perceber que a outra se aborrece com esse tipo de brincadeira. Vira bulling e arrasa com qualquer auto estima.
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Obrigada pelo comentário. bjs Lou