Judite e Holofernes
sexta-feira, abril 08, 2011
Conversando com uma amiga que pretende participar de um retiro religioso, inspirado na passagem bíblica da viúva hebraica Judite e o capitão filisteu do exército de Nabucodonosor, Holofernes, resolvi fazer esta postagem.
A história de Judite e Holofernes, retratada por grandes mestres da pintura como Caravaggio, Goya, Bottitelli, Mantegna e Artemisia Gentileschi, faz parte de um dos livros do antigo testamento e centra sua atenção sobre uma mensagem religiosa, talvez para fins didáticos, pois ignora fatos históricos.
O livro de Judite mostra que a fé autêntica encarna a fidelidade a Deus e ao Seu projeto dentro da situação histórica concreta que um povo esteja vivendo. Mostra também que é preciso agir com discernimento para realizar uma ação verdadeiramente eficaz.
Na história de Judite, Nabucodonosor, rei da Assíria, enviou seu comandante Holofernes para subjugar os judeus. Achior, lider do Ammonites, adverte Holofernes que Deus irá defender os israelitas, desde que eles permaneçam fiéis.
Holofernes, ignorando o aviso, comanda seu exército assírio e manda destruir a rede de abastecimento de água para sitiar a cidade, cercando os israelitas na vila de Bethulia, perto de Jerusalém.
Judite, uma viúva rica, pondo em prática um plano para salvar os judeus, vai ao acampamento assírio fingindo ser uma informante contra seu povo. Holofernes, encantado por sua beleza, a convida para um banquete em sua tenda, acaba embriagado e adormece. Judite aproveitando-se de uma espada que estava ao lado do comandante adormecido, corta-lhe a cabeça e a coloca dentro de um saco. Em seguida retorna para seu povo, carregando a cabeça de Holofernes.
O exército assírio, sem o seu comandante, foge em pânico dando a vitória aos israelitas que comemoram não só a vitória como o prazer de louvar o Deus verdadeiro, que vence os ídolos opressores.
O livro de Judite mostra que a fé autêntica encarna a fidelidade a Deus e ao Seu projeto dentro da situação histórica concreta que um povo esteja vivendo. Mostra também que é preciso agir com discernimento para realizar uma ação verdadeiramente eficaz.
Na história de Judite, Nabucodonosor, rei da Assíria, enviou seu comandante Holofernes para subjugar os judeus. Achior, lider do Ammonites, adverte Holofernes que Deus irá defender os israelitas, desde que eles permaneçam fiéis.
Holofernes, ignorando o aviso, comanda seu exército assírio e manda destruir a rede de abastecimento de água para sitiar a cidade, cercando os israelitas na vila de Bethulia, perto de Jerusalém.
Judite, uma viúva rica, pondo em prática um plano para salvar os judeus, vai ao acampamento assírio fingindo ser uma informante contra seu povo. Holofernes, encantado por sua beleza, a convida para um banquete em sua tenda, acaba embriagado e adormece. Judite aproveitando-se de uma espada que estava ao lado do comandante adormecido, corta-lhe a cabeça e a coloca dentro de um saco. Em seguida retorna para seu povo, carregando a cabeça de Holofernes.
O exército assírio, sem o seu comandante, foge em pânico dando a vitória aos israelitas que comemoram não só a vitória como o prazer de louvar o Deus verdadeiro, que vence os ídolos opressores.
A primeira foto e uma obra de Caravaggio que, como todo pintor renascentista, pintou temas bíblicos. A diferença em seu trabalho é que ele ilumina sua pintura em tons dourados, chamando a atenção do expectador para determinados pontos da tela que retrata o corpo humano com perfeição.
Artemisia Gentileschi, na pintura acima, parece refletir seu desejo de vingança contra o homem que a violentou, obrigando-a a sair de Roma para Florença após um longo e doloroso processo judicial que a expôs e humilhou. A Judite de sua obra é a própria Artemísia forte e vingadora degolando Holofernes, como a simbolizar a castração que ela certamente queria infligir a seu abusador, que era também assistente de seu pai no ateliê de pintura.
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Obrigada pelo comentário. bjs Lou