Um giro pela Toscana - dia 10 - San Gemignano


     Saímos cedo para a Estação de Trem e embarcamos para San Gemignano (6,40 euros), mas como o trem não para na cidade tivemos que desembarcar em Poggibonsi e depois pegamos um ônibus até lá. A passagem de ônibus custou 2,05 euros e a viagem durou uns 40 minutos mais ou menos.




     A manhã estava ensolarada e com um céu azul sem nuvens. A temperatura agradável, perfeita para caminhadas sem pressa pela cidade que parecia ter ficado cristalisada no período medieval.


     San Gemignano fica no alto de uma colina com 334m, no Vale de Elsa, e é famosa por sua arquitetura medieval.  Sua marca registrada são as 14 enorme torres que ainda estão de pé, das 72 torres que a cidade exibia em seus tempos de esplendor. Ela foi fundada no século III e seu nome é uma homenagem ao Bispo Saint Geminianus.


            Na Idade Média e na Renascença San Gemignano era um ponto de apoio para os peregrinos que iam visitar Roma e o Vaticano e paravam lá para descansar.


       As praças que ficam no coração da cidade são: Piazza della Cisterna; Piazza Duomo, onde também está a Igreja da Collegiata; Piazza Pecori e Piazza delle Erbe. Ainda hoje as praças são palco para tudo, como a feira livre que acontecia quando a visitamos. Era um mar de barracas cheias de produtos para a turistada enlouquecer e comprar, mas famoso (e delicioso) na cidade são os gelatos. Aliás, San Gemignano ostenta o título do melhor sorvete do mundo. Huuummm...


     Uma curiosidade: é em San Gemignano que foi filmado Chá com Mussoline.


   A Igreja da Collegiata, que fica na Praça do Duomo,  é uma antiga catedral gótica do século XII, consagrada pelo Papa Eugenio III em 1148. Ela não é mais uma catedral porque ficou sem um bispo e perdeu este status. Sua arquitetura é cheia de arcadas de mármore preto e branco em listras, mas o que chama mais nossa  atenção são os afrescos das paredes que vão do solo ao teto.
            A igreja possui três naves e duas capelas. Uma é consagrada a San Gemignano e a outra a Santa Fina, que embora seja chamada de santa, nunca foi de fato canonizada.
            Santa Fina nasceu em San Gemignano em 1238 e nos 15 anos que viveu foi uma fervorosa devota da Virgem Maria. Em 1248, com apenas 10 anos, caiu gravemente doente e optou por ficar em repouso sobre as tábuas de uma mesa ao invés do colchão de uma cama. Sofreu terrivelmente por longos 5 anos e finalmente faleceu no dia 12 de março, dia de São Gregório.
            Diz a lenda que no momento em que o corpo de Fina foi retirado de cima das tábuas onde ela repousava, violetas brancas floresceram soltando uma suave flagrancia. As pessoas em San Gemignano chamam Fina de Santa Fina das violetas.

As maravilhosas massas coloridas. Dá vontade de levar tudo para casa...





 Almoçamos no Ristorante Dorandò, que fica na Vicolo dell’Oro, n° 2 (angolo Piazza Duomo) 53037 – San Gimignano – fone + 39 05770941862 – info@ristorantedorando.itwww.ristorantedorando.it  Recomendo o restaurante, sem medo de errar. O ambiente é simples e elegante, e a cozinha  é excelente. O vinho, perfeito. A Eleonora estava tão feliz e encantada com tudo que até fez questão de pagar a conta do restaurante sozinha. Segundo ela, era sua forma de agradecer a oportunidade da viagem e a camaradagem de todos do grupo.


    O vinho Vernaccia di San Gemignano é o primeiro vinho branco italiano a ter certificado DOCG.





1 Response
  1. Anônimo Says:

    Cidade Maravilhosa, deve ser visitada obrigatoriamente.


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Obrigada pelo comentário. bjs Lou