Um giro em Aracaju - Centro histórico - Projeto Tamar - soltura de filhotes de tartaruga
sábado, dezembro 26, 2015
No segundo dia de nossa viagem, pela manhã, eu e Bárbara fomos conhecer o Oceanário de Aracajú e o Projeto Tamar. Para nossa sorte ficamos sabendo que na tarde daquele sábado iria acontecer mais uma soltura de filhotes de tartaruga. É lógico que visitamos todo o oceanário, que é pequeno, e nos programamos para retornar na parte da tarde para assistirmos a alimentação dos tubarões e outros peixes e também para ver de perto a soltura no mar dos filhotes de tartaruga.
Seguimos para o centro da cidade onde tivemos a oportunidade de conhecer vários prédios históricos bem preservados como o Centro Cultural de Aracaju que, no passado, era a antiga Alfândega. O guia que nos acompanhou no passeio explicou como funcionava aquele prédio no tempo em que abrigava a alfândega e como foi sua restauração, muito bem vinda por sinal, pois o prédio estava caindo aos pedaços e agora mostra todo o esplendor de seus tempos de glória.
Uma das turistas presentes, que crescera em Aracaju, e estava ali visitando o prédio para matar as saudades de seu tempo de infância, teve a oportunidade de rever alguns brinquedos, como o carrossel do Tobias e as bonecas de pano, que ela costumava ver e curtir nos dias de festa na cidade. Dava para perceber a emoção que ela sentia ao ver aqueles objetos tão familiares e que fizeram parte da fantasia de criança dela e das amigas.
A máquina de costura muito antiga trouxe recordações também para mim. Lembrei-me da máquina que minha mãe usava em casa quando eu era criança, herdada da avó de meu pai, onde ela passava horas costurando para confeccionar nossas roupas e também fazendo os véus que as meninas usavam para assistir às missas na capela do Colégio Imaculada Conceição, onde estudei desde o jardim de infância até terminar o Segundo Grau, atual ensino médio. A máquina é uma Singer de pedal muito antiga, mas que até hoje funciona perfeitamente, e está na casa da minha irmã que mora em Minas Gerais.
Visitamos também o Palácio Olímpio Campos onde fizemos outra visita guiada, mas sem direito a fotografias.
Em seguida fomos para o Mercado Municipal onde almoçamos no restaurante Caçarola e provamos o prato chefe da casa que é o Camarão de Cueca, muito gostoso por sinal. Pena que o vento muito forte esfriava a comida muito rapidamente. O mercado é um lugar incrível, com muitos produtos regionais, esculturas em terracota, toalhas e roubas bordadas e delicadas rendas renascença. Vale a pena uma visita.
Por volta das 16 horas voltamos ao Projeto Tamar para assistirmos de perto a alimentação dos peixes e tubarões e, para nossa sorte e alegria, vermos de pertinho como funciona a soltura das tartaruguinhas.
Nossa primeira parada foi no tanque do tubarões lixa. Eram quatro tubarões vindo até a borda do tanque para receber o alimento dado pela cuidadora. Depois de bem alimentados a cuidadora perguntou se alguém gostaria de acariciar um tubarão e, é lógico, entrei na fila para sentir de perto como deve ser o encontro do homem com um bicho tão temido como o tubarão. Minha filha, muito preocupada, sugeriu que eu fizesse a carícia com minha mão esquerda mas eu disse que não. Na dúvida, se o animal resolvesse atacar, era melhor que fosse a mão problemática e não a mão esquerda que funciona perfeitamente. Se era para preservar, o melhor é cuidar do que funciona bem. Ela acabou rindo e relaxou para também entrar na fila e experimentar acariciar um tubarão.
Quando chegou minha vez fiquei bem atenta àquele bicho tão temido, com uma boca enorme que ocupava toda a frente de sua cara larga, e com olhos tão pequenos e redondos. Não me pareceu perigoso, e o toque naquela pele grossa e áspera não foi suave. Deve ser por isto que seu nome é tubarão lixa, pois sua pele é áspera e desagradável como o toque em uma lixa. Mesmo assim gostei da experiência que nem foi tão assustadora assim, já que aquele tipo de tubarão é tranquilo e não costuma atacar.
No tanque onde fica a arraia a alimentação estava bem mais animada e uma multidão se aglomerava em frente as janelas de vidro. Uma criança gritava tão excitada que chegava a doer meus ouvidos. A arraia quase pulava fora do tanque para pegar o alimento espetado num pedaço de pau, espalhando água para todos os lados. Era uma festa e uma verdadeira confusão de peixes grandes e pequenos disputando o alimento jogado do alto do aquário, pela cuidadora.
Perto da hora programada para a soltura dos filhotes de tartaruga uma multidão estava aglomerada em frente a lojinha do projeto aguardando a hora de seguir para a praia para assistir a soltura das tartaruguinhas. Dava para sentir a excitação das pessoas que já estavam emocionadas apenas em pensar como seria ver aquilo de perto. Um dos monitores orientava a multidão falando no megafone e quando a cuidadora chegou com a caixa cheia de filhotes começou a corrida até a praia. Parecia uma maratona e no meio do caminho eu, e toda a galera, já estávamos com a língua de fora tamanha era a correria. Finalmente chegamos no local da soltura que já estava demarcado com uma corda para evitar que as pessoas se aproximassem dos filhotinhos causando algum acidente.
A jovem e seu ajudante iam tirando os filhotes de dentro da caixa de plástico e colocando todos na areia. Eles começavam a andar freneticamente em direção a praia, mas as ondas os traziam de volta para a areia. Os cuidadores pegavam novamente os filhotinhos e os levavam para mais próximo da água até que todos desapareceram nas ondas. Torci para que mais de um daqueles filhotes conseguisse chegar na idade adulta e retornar para aquela mesma praia. Tomara que a natureza cuide deles com carinho e que nós, chamados humanos, tenhamos mais cuidado na preservação do meio ambiente evitando jogar tanto lixo no mar.
Seguimos para o centro da cidade onde tivemos a oportunidade de conhecer vários prédios históricos bem preservados como o Centro Cultural de Aracaju que, no passado, era a antiga Alfândega. O guia que nos acompanhou no passeio explicou como funcionava aquele prédio no tempo em que abrigava a alfândega e como foi sua restauração, muito bem vinda por sinal, pois o prédio estava caindo aos pedaços e agora mostra todo o esplendor de seus tempos de glória.
Uma das turistas presentes, que crescera em Aracaju, e estava ali visitando o prédio para matar as saudades de seu tempo de infância, teve a oportunidade de rever alguns brinquedos, como o carrossel do Tobias e as bonecas de pano, que ela costumava ver e curtir nos dias de festa na cidade. Dava para perceber a emoção que ela sentia ao ver aqueles objetos tão familiares e que fizeram parte da fantasia de criança dela e das amigas.
Visitamos também o Palácio Olímpio Campos onde fizemos outra visita guiada, mas sem direito a fotografias.
Em seguida fomos para o Mercado Municipal onde almoçamos no restaurante Caçarola e provamos o prato chefe da casa que é o Camarão de Cueca, muito gostoso por sinal. Pena que o vento muito forte esfriava a comida muito rapidamente. O mercado é um lugar incrível, com muitos produtos regionais, esculturas em terracota, toalhas e roubas bordadas e delicadas rendas renascença. Vale a pena uma visita.
Por volta das 16 horas voltamos ao Projeto Tamar para assistirmos de perto a alimentação dos peixes e tubarões e, para nossa sorte e alegria, vermos de pertinho como funciona a soltura das tartaruguinhas.
Nossa primeira parada foi no tanque do tubarões lixa. Eram quatro tubarões vindo até a borda do tanque para receber o alimento dado pela cuidadora. Depois de bem alimentados a cuidadora perguntou se alguém gostaria de acariciar um tubarão e, é lógico, entrei na fila para sentir de perto como deve ser o encontro do homem com um bicho tão temido como o tubarão. Minha filha, muito preocupada, sugeriu que eu fizesse a carícia com minha mão esquerda mas eu disse que não. Na dúvida, se o animal resolvesse atacar, era melhor que fosse a mão problemática e não a mão esquerda que funciona perfeitamente. Se era para preservar, o melhor é cuidar do que funciona bem. Ela acabou rindo e relaxou para também entrar na fila e experimentar acariciar um tubarão.
Quando chegou minha vez fiquei bem atenta àquele bicho tão temido, com uma boca enorme que ocupava toda a frente de sua cara larga, e com olhos tão pequenos e redondos. Não me pareceu perigoso, e o toque naquela pele grossa e áspera não foi suave. Deve ser por isto que seu nome é tubarão lixa, pois sua pele é áspera e desagradável como o toque em uma lixa. Mesmo assim gostei da experiência que nem foi tão assustadora assim, já que aquele tipo de tubarão é tranquilo e não costuma atacar.
No tanque onde fica a arraia a alimentação estava bem mais animada e uma multidão se aglomerava em frente as janelas de vidro. Uma criança gritava tão excitada que chegava a doer meus ouvidos. A arraia quase pulava fora do tanque para pegar o alimento espetado num pedaço de pau, espalhando água para todos os lados. Era uma festa e uma verdadeira confusão de peixes grandes e pequenos disputando o alimento jogado do alto do aquário, pela cuidadora.
Perto da hora programada para a soltura dos filhotes de tartaruga uma multidão estava aglomerada em frente a lojinha do projeto aguardando a hora de seguir para a praia para assistir a soltura das tartaruguinhas. Dava para sentir a excitação das pessoas que já estavam emocionadas apenas em pensar como seria ver aquilo de perto. Um dos monitores orientava a multidão falando no megafone e quando a cuidadora chegou com a caixa cheia de filhotes começou a corrida até a praia. Parecia uma maratona e no meio do caminho eu, e toda a galera, já estávamos com a língua de fora tamanha era a correria. Finalmente chegamos no local da soltura que já estava demarcado com uma corda para evitar que as pessoas se aproximassem dos filhotinhos causando algum acidente.
A jovem e seu ajudante iam tirando os filhotes de dentro da caixa de plástico e colocando todos na areia. Eles começavam a andar freneticamente em direção a praia, mas as ondas os traziam de volta para a areia. Os cuidadores pegavam novamente os filhotinhos e os levavam para mais próximo da água até que todos desapareceram nas ondas. Torci para que mais de um daqueles filhotes conseguisse chegar na idade adulta e retornar para aquela mesma praia. Tomara que a natureza cuide deles com carinho e que nós, chamados humanos, tenhamos mais cuidado na preservação do meio ambiente evitando jogar tanto lixo no mar.
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Obrigada pelo comentário. bjs Lou