Visita ao Castelo de Versailles

     Nosso hotel em Paris, diferente do hotel na Bretanha, foi uma decepção. O quarto do Elysee Union era muito acanhado para três pessoas, não dispunha de cozinha completa equipada com microondas e geladeira como informado na propaganda do Booking.com, e o carpete cheirava a mofo. Um horror. E o pior é que não tinha opção de quarto sem carpete. Para compensar, a localização era excelente e o pessoal da recepção muito cordial e atencioso, uns amores.
    Tentamos fazer reserva para um passeio em Versailles, mas não conseguimos. No dia seguinte levantamos cedo e saímos em direção ao Champs-Élysée, que estava quase deserto naquela hora da manhã, e vimos quando um taxista estacionou e saiu para falar no telefone público. Aguardamos sua volta e o abordamos para saber quanto ele cobraria para nos levar até Versailles. Depois de muita conversa ficou acertado que a corrida até Versailles sairia por 120,00 euros aproximadamente a ida e a volta no taxímetro. O tempo de espera custa 32,00 euros a hora então nosso passeio custaria no máximo 200,00 euros, considerando que ficaríamos por lá pelo menos umas duas horas ou um pouco mais. Fechamos com o taxista e saímos em direção a Versailles.


      Como estávamos em três pessoas o passeio de taxi para Versailles foi mais conveniente e confortável do que se tivéssemos feito o mesmo passeio de ônibus e em grupo. O hotel nos cobrava 109,00 euros por pessoa se o passeio fosse na parte da manhã, ou 102,00 euros se fosse de tarde. É só fazer as contas...


     Nosso taxista não era como o David que nos atendeu na Bretanha, mas parecia alguém de bem com a vida. Fomos e voltamos ouvindo música clássica para relaxar e a viagem foi muito tranquila. Chegamos em Versailles e o taxímetro ainda não marcava 60,00 euros. Convidamos o Sr. Marec para nos acompanhar no passeio ao invés de ficar aguardando sozinho no carro e ele aceitou de bom grado. Entramos numa fila gigantesca que demorou pelo menos meia hora para chegar no guichê. Os ingressos agora são vendidos separados: um para o palácio e outro para os jardins. Como já conhecemos os jardins de outras visitas, e a Maura não se interessou em conhecê-lo, compramos o ingresso para visitar apenas o palácio. Pagamos 15,00 euros por pessoa e ainda tivemos que enfrentar outra fila enorme, desta vez para entrar no palácio.
 


     Eu e a Helena percebemos algumas mudanças na visita. Agora acrescentaram vídeos interativos contando a história do palácio e colocaram várias maquetes. Ficou bem interessante. O ponto alto ainda continua sendo a sala dos espelhos. Construído pelo rei Luis XIV, o "Rei Sol", em 1664, o Palácio de Versailles é um castelo real localizado em Versailles, subúrbio de Paris. É um dos pontos turísticos mais visitados da França, recebendo mais de oito milhões de turistas por ano. A Maura ficou encantada com a beleza do palácio.



     Terminada a visita ao palácio retornamos a Paris e pedimos ao Sr. Marec que nos deixasse na Galeria Lafayette. Nossa conta ficou em 160,00 euros, bem abaixo dos 200,00 que tínhamos calculado. Valeu muito a pena termos feito o passeio de táxi.
      Almoçamos no sexto andar da galeria e a comida, apesar de produzida em larga escala, estava gostosa. Será que era a fome melhorando o paladar? O preço do almoço foi muito bom também.
     Depois do almoço fomos dar uma volta pela Galeria Lafayette e percebemos que os altos preços praticados por lá só cabiam mesmo no bolso dos asiáticos que faziam fila na porta da Louis Vuiton. Uma bolsa custar mais de cinco mil euros me parece um deboche... Aliás, a bem da verdade, eu nem tinha todo esse dinheiro para gastar durante a viagem...
     Chamei a Maura e a Helena para conhecerem uma loja de roupas boas e baratas e que faz o maior sucesso, a Uniqlo que funciona em frente a galeria e elas ficaram impressionadas com os preços das roupas vendidas lá. Compramos blusas térmicas por 15,00 euros e meias também térmicas por 9,90 euros dois pares. Blusa polar de gola alta custava apenas 9,90 euros. A tecnologia das roupas da Uniqlo, que é japonesa, permite que o corpo respire sem perder calor, usando um tecido leve. Os casacos são inacreditavelmente leves e quentes. A loja da Uniqlo estava simplesmente lotada e a fila para pagar nos caixas era enorme, mas o tempo de espera era curto. Haja eficiência!
     Voltamos para o hotel com nossas compras e tornamos a sair. Quando anoiteceu paramos no restaurante Deauville porque eu queria tomar sopa de cebola gratinada. Pedimos uma garrafa de água mineral e enquanto esperávamos chegar nossos pedidos resolvi dar uma olhada no cardápio, pois pedimos a sopa sem consultar outras opções. Quando bati os olhos no preço da garrafa d'água custei a acreditar: custava 7,90 euros, quase o mesmo preço da sopa de cebola que era 8,00 euros. Naquele momento a Helena disse que queria outra garrafa d'água ao que retruquei na hora: Ah! mas você não vai pedir outra garrafa d'água de jeito nenhum. Espantada ela questionou o porquê e eu respondi: o preço. A água aqui custa uma fortuna. Onde já se viu pagar quase 8,00 euros por uma garrafa d'água que no mercado eu pago 1,00 euro. Me recuso a pagar este absurdo. Ela concordou comigo, rimos da situação, e desistimos de pedir outra garrafa de água mineral. É bem mais interessante pedir um vinho, e custa quase a mesma coisa.
   
Obs: O Castelo de Versailles está aberto todos os dias, exceto às segundas-feiras, alguns feriados e durante as cerimônias oficiais. Na alta estação fica aberto das 9h às 18:30h, sendo que a última entrada é às 18h. Na baixa estação abre das 9h às 17:30h e a última entrada é às 17h.    
1 Response
  1. Anônimo Says:

    kkk Essa história da água é ótima mesmo. Não entendo também porque precisa ser tão cara em restaurantes. Acho que é para motivar as pessoas a beberem vinho mesmo. hehe


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Obrigada pelo comentário. bjs Lou