Levantar, sacudir a poeira e dar a volta por cima
sexta-feira, março 05, 2010
Hoje tive uma consulta com minha oncologista, a dra. Luci Ishii. Conversamos sobre o resultado do PET e da necessidade de mudar o protocolo do tratamento por causa da progressão da doença. A nova droga que vou usar é um remédio relativamente novo no mercado e que tem uma resposta muito boa e sem muitos efeitos colaterais. Já o xeloda, que também vou usar, deixa as mãos e pés muito sensíveis e descamando. Uma das recomendações é não ficar em pé mais do que duas horas para não provocar bolhas e rachaduras nos pés.
Cá entre nós depois de três anos de quimioterapia semanal o que se espera é no mínimo dar um tempo no tratamento e não uma piora da doença. Isso é muito frustrante, desanimador mesmo. Dá vontade de chutar o pau da barraca e não fazer mais nada, dá vontade de entregar os pontos, desistir, mas como sou teimosa como uma mula empacada vou seguir em frente, vou tentar mais uma vez.
Tentar mais uma vez não significa aceitar passivamente a progressão da doença. É claro que estou frustrada, puta mesmo, de saco cheio, cheissimo; mas não seguir em frente, não experimentar um tratamento novo pode significar abrir mão da vida e isso eu não vou fazer. Por mais difícil que seja o tratamento ele pode me dar mais um tempo junto das pessoas que me são caras, pode me permitir a realização de mais alguns projetos, me oportunizar até mesmo ficar curada.
E assim vou viver um dia de cada vez, comemorar cada conquista, lamentar algumas derrotas. Tropeçar de vez em quando faz parte do jogo da vida, cair também. Levantar e seguir em frente é uma decisão pessoal. Eu decidi tentar de novo. Vou seguir em frente, vou renovar minha esperança, vou acreditar que desta pode dar certo.
Cá entre nós depois de três anos de quimioterapia semanal o que se espera é no mínimo dar um tempo no tratamento e não uma piora da doença. Isso é muito frustrante, desanimador mesmo. Dá vontade de chutar o pau da barraca e não fazer mais nada, dá vontade de entregar os pontos, desistir, mas como sou teimosa como uma mula empacada vou seguir em frente, vou tentar mais uma vez.
Tentar mais uma vez não significa aceitar passivamente a progressão da doença. É claro que estou frustrada, puta mesmo, de saco cheio, cheissimo; mas não seguir em frente, não experimentar um tratamento novo pode significar abrir mão da vida e isso eu não vou fazer. Por mais difícil que seja o tratamento ele pode me dar mais um tempo junto das pessoas que me são caras, pode me permitir a realização de mais alguns projetos, me oportunizar até mesmo ficar curada.
E assim vou viver um dia de cada vez, comemorar cada conquista, lamentar algumas derrotas. Tropeçar de vez em quando faz parte do jogo da vida, cair também. Levantar e seguir em frente é uma decisão pessoal. Eu decidi tentar de novo. Vou seguir em frente, vou renovar minha esperança, vou acreditar que desta pode dar certo.
Querida amiga.O almoço, ontem, estava divino. Parábens. Voce sempre sabe receber os amigos com muito carinho. Obrigada por me incluir sempre em suas festas, me sinto muito previligiada. Voce é e será sempre uma guerreira, é isto que nós que te amamos esperamos de voce, que dê a volta por cima e continue sendo teimosa. Porque ter que matar todos os dias um leão não é fácil. Mas, se fosse fácil, não teria graça, o bom é sempre vencermos a nós mesmo. Deus te abençõe, da amiga que te admira. Elvira
Querida amiga concordo plenamente com você,até porque estou na mesma situação que você. Mas como coqueiro enverga mais não quebra vamos em frente que o dia de amanhã a DEUS pretence. Beijos.
Oi amiga como estás? Está dificil de nos encontrarmos não é? Por isso estou passando por aqui para dizer que te amo, estou com saudades e que o comentário de 18 de março 2010, foi escrito por euzinha. Isso mesmo sua amiga MORORÓ, só que esqueci de me identificar. Acho que é O SUCO DE LIMÃO ( QUIMIOTERAPIA ) que está me ceixando desmemoriada. kkkkkkkkkk O que achas? Beijos e fica com DEUS.