A felicidade só depende de nós

http://www.youtube.com/watch?v=85Ys1wb_vjo

Acabei de assistir, mais uma vez, Billy Eliot. Esse filme me emocionou na primeira vez que o assisti e ainda continua emocionando. Ver aquele pai rude e ignorante romper seus valores machistas e aceitar que o filho seja um bailarino é fantástico, e ele o faz apenas para dar uma chance de vida diferente da dele para o filho mais novo. Gosto muito também daquela cena em que o garoto diz o que sente quando está dançando. Ele consegue traduzir com palavras simples o quanto a dança o transforma no bailarino talentoso que ele é.
Aliás, toda expressão da arte desperta em mim um sentimento de puro encantamento. Ontem mesmo, quando ouvi a música da cantora e compositora Tiê, que está lançando seu primeiro CD, sweet jardim, transformei-me imediatamente em sua fã, fã de sua música, da magia das letras de suas canções.
Seja ouvindo uma boa música, assistindo uma peça teatral, caminhando pelos corredores de um grande museu apreciando uma pintura famosa ou admirando uma escultura impressionante como o Davi, qualquer expressão de arte vale a pena. É muito bom ler um livro envolvente, um poema que nos toca a alma ou uma crônica bem humorada. E como é bom viajar pelo mundo e pelas cidades do interior e descobrir um montão de artistas anônimos dando forma a sua arte, seja a rendeira, o santeiro ou aquela mulher simples dando forma ao barro.
Bom também é poder andar descalço na grama, caminhar na areia molhada de uma praia deserta quando o sol está apenas despertando ou quando está se escondendo para dar lugar à lua. É bom se juntar com os amigos para comemorar qualquer coisa, para bater um papo ou para não fazer nada. Como é bom trabalhar muito e enforcar um feriado para dar uma escapada com o parceiro ou os amigos para qualquer lugar onde possamos aproveitar tudo de bom que a vida oferece.
Qualquer coisa é boa quando somos felizes e o melhor é saber, é ter certeza que a felicidade só depende de nossa disposição interior.
Como diz André Comte-Sponvelle: “A felicidade é o contrário da tristeza: sou feliz quando tenho a sensação de que a alegria é imediatamente possível, que pode aparecer de um momento a outro, que ela talvez já esteja aqui, claro que não de maneira permanente, mas com essa facilidade, essa espontaneidade, essa leveza que torna a vida agradável. A felicidade não é algo absoluto, mas como é bom!”
2 Responses
  1. Anônimo Says:

    A arte é um dos poucos botes salva-vidas que nos restam.

    Bonito texto!

    Beijo.


  2. Cadinho RoCo Says:

    Hoje sei sim que temos a obrigação de cultivar e trazer a felcidade para o nosso viver, posto que nascemos para ser felizes.
    Cadinho RoCo


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Obrigada pelo comentário. bjs Lou