Conhecendo Oslo


Aterrisamos inicialmente em Lisboa, mas nosso destino era Oslo, capital da Noruega, localizada no Oslofjord (fiorde de Oslo), de frente para o mar. Oslo é uma cidade muito tranquila e limpa, sem poluição e cheia de verde e belezas naturais; parece até ter sido construída num belo jardim. Chama atenção o trânsito que é o mais tranquilo que já vi numa capital. É também a cidade mais cosmopolita da Noruega, e sua população é de pouco mais de 500 mil habitantes.
O centro histórico abriga o Palácio Real, que é imponente, mas sem muita ostentação, o Museu histórico, a Universidade, o Teatro Nacional e a Galeria Nacional de Arte. Nosso hotel ficava próximo das atrações que a cidade oferecia e assim pudemos aproveitar para conhecer tudo sem pressa, no ritmo de cada um. Andamos pela rua Karl Johans Gate, uma rua de pedestres cheia de lojas, restaurantes e bares que vai da estação até o Palácio Real e algumas pessoas do grupo pararam para tomar uma cervejinha e jogar conversa fora.


A guia local nos levou até a Galeria Nacional para uma visita guiada que foi ótima, pois ela foi explicando as pinturas do artista norueguês, criador do expressionismo, Edvard Munch e de outros artistas. Foi lá que vi de perto, ao vivo e em cores, o famoso quadro “O Grito”, de Munch.
No expressionismo o artista não pinta um retrato da realidade, ele pinta a expressão de suas idéias. Munch, quando pintou O Grito, quis expressar a profunda angústia e desespero que ele próprio sentia. Ele pintou 4 outros quadros com o mesmo tema, que estão em outro museu.
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                 detalhe do quadro de Carl Sundt-Hansen  1890
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Depois que o tour terminou eu e a Lili ficamos mais um pouco na Galeria Nacional apreciando com calma seu acervo que conta com obras de grandes impressionistas e outros artistas.
A guia também nos levou ao famoso Vigeland Park. Só não foi melhor porque ela parecia estar correndo a maratona e não dava muito tempo para ninguém apreciar como deveria as obras de Gustav Vigeland. Nós, pobres turistas, tivemos que correr a maratona junto com a guia para não nos perdermos e alguns do grupo, como eu por exemplo, ficaram ofegantes de tanto correr e subir escadarias.
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obelisco do parque Vigeland
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Vimos de perto o obelisco com mais de 14m de altura, no ponto central do parque. No obelisco estão esculpidas 121 figuras humanas e, em todo o parque existem mais de 200 esculturas humanas nuas, em tamanho real. A guia explicava tudo o que víamos mas, como em toda visita guiada pelas cidades do mundo, pouco conseguimos absorver do que foi falado, tamanha a quantidade de informações despejadas num curto período de tempo. Uma das poucas coisas que ela contou e gravei foi que a intensão do escultor, ao fazer as figuras humanas sem roupas, era torná-las atemporal. Achei a explicação interessante, pois as esculturas, embora nuas, realmente não possuem nenhum apelo sexual. As pessoas estão em posições que mostram seu cotidiano, do nascimento até a morte.
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detalhe da escultura da criança emburrada
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Ela também nos levou até a prefeitura, um prédio todo construído em tijolo aparente. É lá que é entregue o tão famoso Prêmio Nobel da Paz. As paredes do interior do prédio são cobertas com pinturas murais representando a história e a cultura norueguesa.
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Prefeitura de Oslo
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Conhecemos também o Vikingskiphuset, o Museu Viking que dá destaque aos 3 Drakkars, que são antigos barcos vikings do século IX, que foram resgatados do fundo do fiorde de Oslo. Um dos barcos, com 19m de comprimento, serviu de túmulo a uma rainha viking e seus escravos.
Os Vikings, grandes conquistadores de sua época, foram os primeiros europeus que chegaram ao novo mundo; e o fizeram pelo menos 500 anos antes de Colombo.
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Obrigada pelo comentário. bjs Lou