Viajando nas lembranças de antigas viagens - Mikonos - Grécia
segunda-feira, fevereiro 25, 2013
Iniciando um novo protocolo para tratamento de um câncer metastático torna-se necessária minha permanência em Brasília por pelo menos mais uns três ou quatro meses. Depois deste prazo terei que fazer novos exames para que meu médico possa avaliar se a medicação nova está sendo eficaz ou não.
Desde que descobri o câncer de mama em 1998, descobri também que viajar funciona para mim como um elixir de boa saúde tão eficaz quanto um quimioterápico, embora um não possa excluir o outro. Concluí que faço tratamento para viver e não o contrário, então viajar é como criar asas e voar para ganhar vida nova... Adoro sair pelo mundo conhecendo lugares e pessoas, reconhecendo paisagens que me seduziram em livros e revistas, visitando museus para conhecer de perto a fascinante história da humanidade.
Sem poder sair de Brasília, até porque meu corpo precisa se acostumar com a nova medicação, meu desejo de viajar continua tão forte que faz com que eu viaje nas viagens que já fiz e que ficaram para sempre marcadas em minha memória. Hoje relembrei a viagem que fiz para conhecer a Grécia, em 1999. Eu tinha operado a tireóide para retirar um nódulo suspeito quando apareceu a oportunidade de viajar com minha amiga Cris e eu não pensei duas vezes. O médico recomendou apenas que eu procurasse proteger a cicatriz no pescoço para evitar que o sol deixasse uma marca escura, nada além disto. Era tudo o que eu precisava para viajar sem pensar duas vezes.
Desembarcamos em Athenas no dia 27 de junho e no entardecer daquele dia fomos assistir a um show que tinha como cenário de fundo a Acrópole. A tarde estava perfeita, e o azul sem nuvens do céu foi ficando cada vez mais índigo e uma lua cheia, prateada e brilhante, foi surgindo devagar no céu só para deixar o cenário ainda mais perfeito. Eu não sabia se apreciava a beleza da lua cheia no céu sem nuvens, a paisagem deslumbrante com a Acrópole recortada ao fundo e que mudava de cores a todo momento ou se atentava para as falas dos artistas no palco. Eu estava simplesmente encantada, eu estava na Grécia, berço da filosofia, terra de Platão e de Sócrates, da literatura, dos deuses da mitologia, terra dos Jogos Olímpicos... quanta coisa cabia no meu imaginário sobre a Grécia, e eu estava ali.
Naquela noite dormi sonhando com a lua prateada deslizando no céu azul índigo, acima do frontão da Acrópole, e com os Deuses Gregos festejando minha chegada em Athenas. Eu estava feliz, muito feliz Acordei cedo no dia seguinte porque iríamos embarcar no Porto de Pireus, no navio Triton, para um Cruzeiro por algumas Ilhas Gregas. Era minha primeira viagem de navio e eu estava ansiosa e curiosa para conhecer um navio por dentro, e muito mais ainda para conhecer as Ilhas Gregas de Mikonos, Santorine, Creta e outras, que estavam previstas no roteiro.
Nosso primeiro desembarque foi na charmosa Ilha de Mikonos, cheia de casinhas brancas recortadas contra pequenas colinas de granito marrom. O azul escuro das águas do Mar Egeu completava a beleza meio rústica do lugar quase sem árvores. As ruas pareciam compridos corredores, que também serviam de proteção contra um vento incessante. Passamos o dia passeando pela ilha e de vez em quando deparávamos com um beco de muros e casinhas brancas, emoldurado por cachos de bouganvilias vermelhas e cor de vinho. Eu e a Cris não resistíamos e sempre posávamos para uma foto.
Passamos um dia inteiro curtindo Mikonos, ilha do arquipélago das Cíclades, e no final da tarde retornamos ao navio para retomarmos nossa viagem em direção a Kusadasi, na Turquia.
Desde que descobri o câncer de mama em 1998, descobri também que viajar funciona para mim como um elixir de boa saúde tão eficaz quanto um quimioterápico, embora um não possa excluir o outro. Concluí que faço tratamento para viver e não o contrário, então viajar é como criar asas e voar para ganhar vida nova... Adoro sair pelo mundo conhecendo lugares e pessoas, reconhecendo paisagens que me seduziram em livros e revistas, visitando museus para conhecer de perto a fascinante história da humanidade.
Sem poder sair de Brasília, até porque meu corpo precisa se acostumar com a nova medicação, meu desejo de viajar continua tão forte que faz com que eu viaje nas viagens que já fiz e que ficaram para sempre marcadas em minha memória. Hoje relembrei a viagem que fiz para conhecer a Grécia, em 1999. Eu tinha operado a tireóide para retirar um nódulo suspeito quando apareceu a oportunidade de viajar com minha amiga Cris e eu não pensei duas vezes. O médico recomendou apenas que eu procurasse proteger a cicatriz no pescoço para evitar que o sol deixasse uma marca escura, nada além disto. Era tudo o que eu precisava para viajar sem pensar duas vezes.
Desembarcamos em Athenas no dia 27 de junho e no entardecer daquele dia fomos assistir a um show que tinha como cenário de fundo a Acrópole. A tarde estava perfeita, e o azul sem nuvens do céu foi ficando cada vez mais índigo e uma lua cheia, prateada e brilhante, foi surgindo devagar no céu só para deixar o cenário ainda mais perfeito. Eu não sabia se apreciava a beleza da lua cheia no céu sem nuvens, a paisagem deslumbrante com a Acrópole recortada ao fundo e que mudava de cores a todo momento ou se atentava para as falas dos artistas no palco. Eu estava simplesmente encantada, eu estava na Grécia, berço da filosofia, terra de Platão e de Sócrates, da literatura, dos deuses da mitologia, terra dos Jogos Olímpicos... quanta coisa cabia no meu imaginário sobre a Grécia, e eu estava ali.
Naquela noite dormi sonhando com a lua prateada deslizando no céu azul índigo, acima do frontão da Acrópole, e com os Deuses Gregos festejando minha chegada em Athenas. Eu estava feliz, muito feliz Acordei cedo no dia seguinte porque iríamos embarcar no Porto de Pireus, no navio Triton, para um Cruzeiro por algumas Ilhas Gregas. Era minha primeira viagem de navio e eu estava ansiosa e curiosa para conhecer um navio por dentro, e muito mais ainda para conhecer as Ilhas Gregas de Mikonos, Santorine, Creta e outras, que estavam previstas no roteiro.
Nosso primeiro desembarque foi na charmosa Ilha de Mikonos, cheia de casinhas brancas recortadas contra pequenas colinas de granito marrom. O azul escuro das águas do Mar Egeu completava a beleza meio rústica do lugar quase sem árvores. As ruas pareciam compridos corredores, que também serviam de proteção contra um vento incessante. Passamos o dia passeando pela ilha e de vez em quando deparávamos com um beco de muros e casinhas brancas, emoldurado por cachos de bouganvilias vermelhas e cor de vinho. Eu e a Cris não resistíamos e sempre posávamos para uma foto.
Passamos um dia inteiro curtindo Mikonos, ilha do arquipélago das Cíclades, e no final da tarde retornamos ao navio para retomarmos nossa viagem em direção a Kusadasi, na Turquia.
Mama, viajei na viagem com vc. Lembro até hj de qndo vc foi... Vc precisa repetir essa viagem, mas dessa vez comigo, hein! Tudo tão lindo! Te amo! bjos