Enfrentando filas


Ontem amanheceu nevando, estva tudo branquinho lá fora. É bonito de se ver, mas dá vontade é de ficar quietinha em casa, protegida do frio e do vento. As aventuras lá fora podem muito bem esperar...

Eu avisei, mas ela não quis acreditar. De longe dava para ver a enorme fila para entrar no MOMA. Resolvemos comprar o city pass para ganhar tempo, mas mesmo assim levamos pelo menos uma hora na fila.

Nunca fui uma apreciadora de arte moderna ou contemporânea e quanto mais conheço esse tipo de obra em grandes museus menos aprecio. Não consigo entender, definitivamente, como um museu coloca em exposição obras tão sem sentido porque, cá entre nós, um quadro todo pintado de preto ou um arame dobrado e cheio de botões coloridos, ou ainda um punhado de açucar sobre uma superfície preta não dá para ser considerado arte, mas estava lá exposto. Quem conseguir, por favor, tente me convencer do contrário.

Numa das salas havia vários objetos que pareciam absolutamente sem sentido, como uma xícara toda coberta de pelo e com uma pena colada no fundo. Qual o objetivo de uma coisa dessas?

Mas o Moma abriga quadros do Monet, que ocupam uma sala inteira, do Van Gogh e alguns Cezanne. A noite estrelada de Van Gogh está lá. Apreciar de perto essas obras faz valer a visita.

Saímos do Moma e resolvemos seguir para o Empire State. Que roubada! A visão lá de cima é fantástica, ainda mais quando a cidade já está toda iluminada, mas enfrentar uma fila de pelo menos duas horas para isso não vale a pena. Definitivamente essa época do ano é muito chata em qualquer lugar do mundo, especialmente em Nova York, pois tudo está muito cheio e é preciso enfrentar fila para qualquer coisa que se queira fazer, além de aguentar o mau humor de quem está trabalhando.

1 Response
  1. Lara Amaral Says:

    É, prefiro o Van Gogh tbm, sem dúvida!


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Obrigada pelo comentário. bjs Lou