Jardim Japonês de Buenos Aires e tango Esquina de Carlos Gardel


            Depois do almoço em Porto Madero fomos de taxi até o bairro de  Palermo, pegar os ingressos para o show do Juanes, um cantor, compositor e saxofonista Colombiano, ganhador de vários Grammys,  que iria se apresentar no Luna Park em Buenos Aires na terça-feira. A Raissa e a Lili são fãs dele e não perderiam o show de forma alguma. Elas já tinham até comprado o ingresso pela internet e estavam aflitas para pegar os tais ingressos.  Aliás, a viagem para Buenos Aires foi programada por causa do show.


            A retirarada dos ingressos foi rápida e de lá seguimos para o Jardim Japonês que também fica no bairro de Palermo. Que lugar lindo! Que oásis de paz e tranquilidade em meio ao caos da cidade grande. Adorei cada centímetro daquele jardim.




            A entrada custou 15 pesos, e valeu cada centavo. Para qualquer lado que olhássemos era possível se surpreender com alguma beleza natural. Aliás, em se tratando de jardim japonês, a harmonia e o equilíbrio estão sempre na medida certa. Eles são mestres neste quesito. Os arbustos das azaléias estavam inteiramente floridos, as árvores, parecendo um bonsai tamanho família, estavam verdinhas de dar gosto.  A ponte curva, toda pintada de vermelho, que representa o caminho para o paraíso, reforçava o toque oriental do jardim.  No lago, carpas gordas de cores variadas, brindavam o turistas com saltos inesperados para fora d’água. Passamos o restante da tarde curtindo aquele jardim bem cuidado, fotografando aqui e ali  para guardar na memória da máquina as belezas de um recanto que não cansávamos de admirar.





            Encontrei uma árvore que me lembrou aquela do filme da Pocahontas, que minha filha tanto gostava de assistir. Tive até vontade de falar com ela, mas acho que ela não entenderia meu idioma... então fiquei apenas sentada embaixo de sua copa, enquanto saboreava um delicioso picolé e deixava o tempo passar sem pressa... eu estava em paz. O barulho do trânsito lá fora parecia distante, quase um zumbido... não chegava sequer a incomodar.



            No Jardim Japonês, além das plantas e do lago com carpas, existe também uma casa em estilo oriental onde  funciona um centro de atividades culturais, um restaurante e um viveiro, e tem também um tenda que vende artigos variados (o que eu costumo chamar de buginir, uma mistura de bugiganga com souvenir).



            Já quase na hora de fechar o jardim, saímos e pegamos um taxi de volta ao hotel. A noite tínhamos outro show de tango programado, desta vez no Esquina de Carlos Gardel.
            O ônibus da Caltour Operadora de turismo nos pegou no hotel na hora combinada e nos deixou em frente a casa de show. Logo depois que chegamos foi servido o jantar que foi uma verdadeira decepção. O salmão estava até bonito no prato, mas absolutamente sem sabor, intragável mesmo. Pensem num peixe sem tempero... Nem sal colocaram no coitado.  Salmão sem tempero e sem sal, só se for cru e no sushi.  Quem pediu carne também não aprovou. Não consigo entender como uma cidade que alberga uma das boas escolas de gastronomia do mundo consegue servir comidas tão sem sabor, tão ruins. Onde foram parar os chefs de cozinha formados pelo IAG???
            O show de tango é muito bom e compensou o desastre que foi a comida, mas sinceramente,  depois que assisti a apresentação do Rojo Tango nenhum outro show de tango consegue ser excepcional. Nossa! mas estou muito metida.

Caltour Operadora de Turismo
Rua Esmeralda 715 – 9° piso

1 Response
  1. Anônimo Says:

    Ai mama, vc é mto metida mesmo! rs Mas vc pode! O jardim parece lindo! Dava p fazer piquenique ou era proibido? Bjos


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Obrigada pelo comentário. bjs Lou