Buenos Aires - Av. Jujuy ( tudo para gastronomia)
terça-feira, outubro 16, 2012
A
terça-feira amanheceu com chuva e vento frio e lógico, a Raissa e a Lili que detestam chuva e frio ficaram
hibernando no quarto. Eu, que detesto é ficar presa, principalmente quando estou
viajando, botei uma capa de chuva e saí para caminhar. Aproveitei as marquises
largas para me proteger da chuva e andei até ficar cansada, depois, quando a
chuva acalmou, fui voltando devagar para
o hotel porque já estava na hora do almoço.
Fomos almoçar em
Porto Madero, mas não
acertamos muito na escolha do restaurante, deu apenas para matar a fome, não deu para saborear a comida com prazer. Tudo o que
comemos era adocicado, até a carne e o molho. Eu e a Lili comemos mais salada, e
a Raissa ficou ciscando e reclamando o tempo todo. Quando serviram a sobremesa
levei um susto com o tamanho da torta. Era enorme, e eu nem gosto de doce.
A chuva tinha parado, mas o dia continuava nublado e
frio. Ficamos brincando de tirar fotos da Raissa tentando alcançar a ponta da
Ponte da Mulher. Rimos muito e nos divertimos como crianças. Quando demos fé já
estava anoitecendo e então fomos caminhar na Rua Florida, mas antes paramos
numa sorveteria Freddo para tomar um sorvete bem gostoso. Sorvete, chuva,
frio... que combinação estranha, mas gostosa.
A Lili comprou algumas lembrancinhas na Florida, eu acabei comprando um casaco leve que estava precisando e depois voltamos rapidinho para o hotel porque estava ficando
tarde e as meninas precisavam aprontar para o show do Juanes. O show foi um sucesso.
No dia seguinte pela manhã eu e a Raissa saímos cedo
do hotel porque precisávamos ir até a Av. Jujuy, que é uma rua inteirinha cheia
de lojas de produtos de gastronomia,
para comprar uma máquina para fazer ravioli e um maçarico que a Suzi havia encomendado.
O preço deste tipo de produto na Argentina é infinitamente mais barato do que
em Brasília, onde tudo custa os “olhos da cara”.
Para chegarmos na Av. Jujuy, que fica muito longe do
centro, tivemos que usar o metrô (de táxi deve ficar bem caro, e nem tentei). É
muito fácil ir de metrô: pegamos a linha B até Pueyrredon. Lá trocamos
de trem para a linha H até Humerto 1° (Humberto Primo). Pronto, chegamos na
Jujuy. Fácil né? Não tem erro.
Para quem gosta de cozinhar, a Jujuy é o que há de melhor para
comprar produtos de gastronomia. Tem de
tudo, desde um simples prato até as máquinas, fornos e fogões mais modernos.
A Lili voltou para Brasília pela manhã, eu e a Raissa
dormimos mais uma noite em Buenos Aires e na manhã de quarta-feira embarcamos
no Buquebus com destino a Montevideo.
Mama, estou ansiosa para comer o ravioli! Fico feliz q em Montevideo vcs comeram melhor, pq em Buenos Aires parece q foi tudo uma porcaria mesmo, hein. Cruzes!