Punta del Este - city tour - Casa Pueblo
quinta-feira, outubro 18, 2012
O
sábado amanheceu com chuva e vento frio. Que tristeza... Praia e chuva não
combinam. Levantamos um pouco mais tarde e tomamos nosso café da manhã sem
pressa, pois além de estar chovendo nosso city tour estava programado para às
14:30h, então tínhamos tempo de sobra.
Mais ou menos por volta das 13h
parou de chover, aproveitamos a estiagem e saímos para almoçar. Voltamos para o
hotel para aguardar o ônibus de turismo e saímos para o passeio pela cidade.
Visitamos bairros chiques como
Beverlly Hills, onde as casas são luxuosas, caríssimas e ao invés de números
elas são identificadas por nomes. É lá que ficam os ricos e famosos.
Passamos pela ponte Leonel Viera
(nome do matemático que a projetou), e que
liga Punta a praia de La Barra. O motorista fez questão de acelerar o carro para
garantir uma diversão extra aos turistas e aquele frio na barriga... A ponte é
mais conhecida como ponte ondulada, e seu formato lembra as ondas do mar.
Fizemos uma parada no Porto e vimos
bem de perto os leões marinhos que vivem por lá. Eles estão tão acostumados com
os pescadores e turistas que ficam por ali parecendo até uns bichinhos de estimação. Os leões atendem
pelo nome e sobem devagar até a beira do
pier para pegar cabeças de peixe que os pescadores reservam para fazê-los sair da
água. Estão tão bem alimentados que nem se incomodam com o monte de gaivotas
que nadam por perto, disputando restos de peixe com eles. As gaivotas são tão
folgadas que chegam a pousar nas costas dos leões marinhos.
Nossa outra parada foi na escultura
dos dedos, que segundo seu idealizador e escultor, simbolizam o trabalho do
homem na natureza. Mário Irrazábal é o artista que esculpiu aqueles estranhos
dedos saindo da areia, e o nome da escultura é La Mano.
Conhecemos também a Igreja de Nossa
Senhora da Candelária e posamos para uma foto em frente ao farol.
Saímos dali e fomos em direção a
praia de Punta Balena para conhecermos
um badalado ponto turístico que fica a uns 15 km de Punta: a Casa Pueblo,
construída pelo artista uruguaio Carlos Páez Vilaró. Parte da casa hoje é um
museu e a outra é um hotel. O ponto alto é o por do sol, quando os turistas,
além de se embriagarem com o espetáculo da natureza ainda podem ouvir o artista
Vilaró declamando uma poema em homenagem ao sol. É lindo! Emocionante. O pôr do sol pinta de dourado as águas do mar e deixa qualquer um que assista o espetáculo em êxtase.
A Casa Pueblo está construída numa
encosta e é toda voltada para o mar. Sua construção é baseada no trabalho do
João-de-barro, um passarinho que eu adoro. O reboco das paredes não é lisinho, é todo ondulado,
como o passarinho costuma fazer. A Casa Pueblo é inteira pintada
de branco, contrastando com a cor escura da encosta e o mar azul a sua frente.
Ahhh, e para quem gosta de cultura
inútil como eu, é bom saber que foi a Casa Pueblo que inspirou Vinícius de Moraes a
escrever aquele poema que virou uma música que toda criança adora: “Era uma casa muito
engraçada, não tinha teto, não tinha nada. Ninguém podia entrar nela não,
porque na casa não tinha chão. Ninguém podia dormir na rede, porque na casa não
tinha parede. Ninguém podia fazer pipi, porque penico não tinha ali, mas era
feita com muito esmero, na rua dos morros número zero.”
O final da letra, na verdade era assim: "... mas era feita de pororó, era a casa de Vilaró. " E agora a casa tem teto. E Vinícius era amigo de Vilaró. FIM.
O final da letra, na verdade era assim: "... mas era feita de pororó, era a casa de Vilaró. " E agora a casa tem teto. E Vinícius era amigo de Vilaró. FIM.
Mama, como assim não é "na rua dos BURROS número zero"? Faz mto mais sentido morros... putz! Mto bom. Gostei! Não deviam ter trocado a letra... achei sonoro o final original. Mto bonitas as fotos. O pôr-do-sol deve ser espetacular! Bjos
olá, você não falou que empresa usou para fazer o tour. lembra o nome?