2º ciclo do Halaven - queda do cabelo

     Ontem fiz o terceiro ciclo do halaven. Eu não quis saber antecipadamente sobre os efeitos colaterais da nova medicação para não correr o risco de ficar sugestionada e começar a sentir coisas desnecessariamente. Prefiro ir observando as reações do meu corpo por mim mesma e a primeira que se fez sentir, logo depois do primeiro ciclo, foi a queda de cabelo.

     Tenho muito cabelo e, apesar de curto, via fiapos caídos por todos os lados: nas minhas roupas, na minha cama, no box do banheiro... Acho sinceramente que pior do que ficar careca é ver o cabelo caindo sem parar, emporcalhando tudo a minha volta.

     Ontem, antes de começar a quimio, perguntei para minha médica se a queda do cabelo era um dos efeitos colaterais da nova medicação e ela confirmou. Fiz o terceiro ciclo e fui para casa almoçar e então, a gota d'água para eu tolerar a queda de cabelo com a paciência de um Jó, foi ver um tufo de cabelos caindo no prato que eu estava comendo. Decidi naquele momento que iria passar máquina zero e cortar tudo de uma só vez.

     Lido bem com minha careca e isto não me faz sofrer então, raspar tudo, não é nenhum problema para mim. Minha filha ainda brincou enquanto passava a máquina e foi fotografando o processo. Primeiro ela fez um moicano e por último passou a máquina zero deixando somente um toquinho que passará quase desapercebido quando cair.

     Aprendi a lidar com as limitações que a doença me impõe, sem fazer disso um problema maior do que o necessário. Prefiro ser feliz com o que tenho nas mãos e desapegar daquilo que não posso mais ter. Por exemplo: sempre amei usar sapatos altos e elegantes, mas depois que quebrei o pé e a fratura nunca mais consolidou devidamente e eu não posso fazer cirurgia por causa dos remédios que uso acabou a festa com sapatos altos, agora só posso usar botinão e tive que me adaptar. Criei um novo estilo para mim.  Quando uso vestido e botinão me sinto a própria Minnei Mouse. Ridícula, mas fazer o quê?

Um giro em Foz do Iguaçu - Cataratas do lado Argentino

     A fronteira do Brasil com a Argentina estava bastante concorrida e levamos um tempinho para atravessar.   Nosso ônibus estava cheio e todos pareciam ansiosos para ver de perto a famosa Garganta do Diabo, eu inclusive, e como o tempo estava bom e o sol dava o ar de sua graça, depois de muita chuva desde nossa chegada, o passeio prometia.


     Fizemos uma trilha até uma estação de trem mas, como o trem havia acabado de partir, fizemos outra trilha um pouco mais longa, de pouco mais de 1000m,  até a Estação Cataratas. Aguardamos um pouco e logo chegou outro trem que nos deixou perto da saída da trilha com acesso a Garganta do Diabo. Tudo muito bem estruturado, com passarelas construídas sobre o Rio Iguaçu, e em condições até para cadeirantes desfrutarem o passeio. Olha que legal!







     Quase todo o trajeto pode ser feito na sombra, sob a copa das árvores. É uma caminhada longa, mas vale muito a pena porque as cataratas são um espetáculo que só dá para entender vendo de perto, sentindo as gotículas da água das quedas, que sobem e pulverizam tudo ao redor como um spray gigantesco, molhando  todos os turistas maravilhados com aquele espetáculo da natureza quase selvagem. Fica até difícil fotografar, mas a visão daquele volume d'água caindo com estrondo e desaparecendo num buraco sem fundo é de tirar o fôlego.




Olha só o spray gigante que mencionei acima

     Ficamos um bom tempo curtindo a beleza das cataratas, ouvindo o rugido daquele volume d'água gigantesco, aumentado pelas chuvas dos últimos dias, e acobreado pela ação do assoreamento, culpa da ação do homem que destrói a proteção das árvores nas beiras dos rios.


     Quando aquela nuvem fininha sobe daquele buraco profundo e é carregada pelo vento até as passarelas onde ficam os turistas é uma festa. Todos tentam se abrigar sob suas capas de plástico, seus guarda-chuvas e não adianta quase nada, mas vale a pena ficar encharcado. É uma visão única. Emocionante.


     Voltamos pela mesmíssima trilha, pegamos o trem novamente e paramos num espaço com restaurante e lanchonete. Depois do almoço (ou lanche para quem preferir)  fazemos outra trilha, desta vez mais acidentada e cheia de degraus, muitos degraus.


     São duas trilhas: uma mais longa, com mais de 2 km e com uma visão muito mais bonita, chamada circuito inferior, e outra mais curta, de aproximadamente 700 m. No final do circuito você fica quase embaixo da queda d'água e se molha todo, mas é incrível. Lindo demais! Não consegui fotografar com tanta água espirrando para todos os lados. Fiquei ensopada, mas faria tudo novamente só para ter aquela visão fantástica de belezas que só a natureza é capaz de proporcionar.



Um giro em Foz do Iguaçu - Parque das Aves

     Pela manhã visitamos a Usina de Itaipu e depois do almoço fomos conhecer o Parque das Aves,  criado em 1994 pelo casal Dennis e Anna Croukamp, em um espaço de 16 hectares de floresta subtropical, próximo ao Parque Nacional do Iguaçu e das cataratas.


     Anna, que é médica veterinária, foi quem definiu o espaço ideal para construção dos viveiros no parque e as trilhas na mata que os ligam. A construção do parque foi um trabalho árduo porque foi necessário remover do terreno todo tipo de detrito e também toda espécie invasora e plantar centenas de árvores nativas. Assim começou a tomar forma o parque como o conhecemos hoje.


     As primeira aves a chegar ao parque foram doações ou empréstimos de zoológicos brasileiros, e também animais confiscados enviados pelo Ibama. Hoje o parque conta com mais de 1000 aves de mais de 130 espécies.


     O Parque das Aves, que hoje funciona também como instituição de pesquisa e conservação, toca vários projetos voltados para conservação de aves ameaçadas de extinção. Exemplo disto é o projeto que visa reintroduzir na região de Foz do Iguaçu a arara-vermelha-grande que está extinta na região e cada vez mais rara no Paraná.


     Outro projeto interessante é o Projeto Tucano, uma das aves mais caçadas e traficadas no país. O parque é um lar para tucanos feridos, debilitados e vítimas de maus tratos. O Parque das Aves abriga o maior plantel de tucanos em exibição no mundo. 


     A equipe do parque conseguiu desenvolver uma dieta especial para manter uma alimentação saudável para os tucanos que são muito sensíveis ao excesso de ferro na dieta. Eles também conseguiram a reprodução da espécie em cativeiro. Aliás, tivemos a oportunidade de ver vários filhotes que eram muito fofos, com seus bicos enormes.


     Conhecemos vários viveiros que abrigam pássaros vítimas de maus tratos, sem condições de viver em liberdade porque estão mutilados ou foram criados em gaiolas tão pequenas e nunca aprenderam a voar. Vi, por exemplo, um tipo de papagaio que estava sem penas no pescoço e que na tentativa de mudar de galho para comer acabou caindo no chão. Perguntei a cuidadora se era um filhote e ela me explicou que não. Ele era de porte pequeno e tinha sido vítima de traficantes que arrancaram suas penas do pescoço para vendê-lo como filhote. Uma judiaria. O ser humano é podre.


      O parque também conta com um borboletário. Várias espécies de borboletas em suas várias etapas de crescimento estão lá. A Bárbara, minha filha, teve coragem, para minha surpresa, de pegar uma enorme lagarta na mão. Esta lagarta dá origem a uma borboleta azul linda, mas só consegui fotografá-la de asas fechadas, mas mesmo assim ela é bonita demais.



     Também tivemos a oportunidade de nos aproximar de uma cobra linda. Ela ainda é jovem e costuma comer 4 ratos a cada 15 dias. Achei bem pouca comida para uma cobra tão grande, mas foi o que o funcionário nos informou.


     O Parque da Aves desenvolve um belíssimo trabalho de reabilitação de animais vítimas de maus tratos e traficados. Aqueles em condições são devolvidos a natureza, os demais são mantidos no parque em ambientes que proporcionam conforto e proteção. Vale a pena uma visita.

Um giro em Foz do Iguaçu - Itaipu Binacional

     Acordamos cedo para o passeio na Usina de Itaipu. Inicialmente assistimos a apresentação de um filme, no Centro de Visitantes, contando a história da construção da usina, e em seguida fizemos o passeio de ônibus que leva os turistas a dois mirantes de observação. Desses pontos de observação o turista tem uma ampla visão da usina e do imenso parque que a cerca. O passeio termina quando o ônibus passa sobre a barragem que tem uma altura de 196m e 15m de espessura na base, de puro concreto.


     Das curiosidades que ouvimos sobre a usina, uma que chamou a atenção foi saber que a vazão máxima do seu vertedouro é 40 vezes superior a vazão média das cataratas do Iguaçu (1500 metros cúbicos por segundo) que já deixa qualquer um impressionado. Pensar que Itaipu consegue ser 40 vezes superior ao volume de água que vimos caindo nas cataratas impressiona qualquer pessoa. Tudo na usina é monumental.

   
     A Usina Hidrelétrica Itaipu Binacional (Brasil e Paraguai) é uma das maiores obras de engenharia moderna e é a maior hidroelétrica em produção do mundo.




     Existem vários tipos de passeio na usina, e o que fizemos foi o tour panorâmico. Os outros passeios são o circuito especial, o refúgio biológico, e o Ecomuseu dentre outros.
       Dos vários bosques cheios de árvores jovens e adultas, que circundam a usina, ficamos sabendo que o funcionário que completa 15 anos de trabalho na usina planta uma árvore que recebe uma plaquinha com seu nome. Olha só que legal!

Um giro em Foz do Iguaçu - Cataratas do Iguaçu

     Após o primeiro ciclo do Halaven minha imunidade caiu e o médico plantonista, inicialmente, achou melhor que eu não fizesse o segundo ciclo na data prevista para que desse tempo do próprio corpo se recuperar. Acontece que na semana seguinte eu iria viajar para Foz do Iguaçu e não poderia fazer quimioterapia então ele acabou liberando o segundo ciclo na data correta mas prescreveu o Neulastim para melhorar a imunidade e para que eu pudesse viajar com segurança.
     Fiz a quimioterapia na quarta-feira, na quinta-feira fiz o Neulastim e no domingo viajei com minha filha para Foz do Iguaçu, como estava programado. A viagem foi tranquila, apesar do tumulto no aeroporto para fazer check in, afinal muitas pessoas ainda não se sentem confortáveis em fazer o check in sozinhos na máquina e são poucos os funcionários disponíveis para ajudar. Isto sem falar nas inúmeras filas e nos funcionários mal humorados que só servem mesmo para irritar ainda mais os passageiros. Embarcamos com quase duas horas de atraso, mas como já estávamos em clima de férias isto não chegou a ser nenhum problema.
     Foz do Iguaçu nos recebeu com um tempo fechado, com cara de chuva. Chegamos ao hotel e saímos em seguida para um curto passeio. Como no dia seguinte estava agendado nosso passeio nas cataratas do lado brasileiro, achamos melhor descansar porque teríamos que acordar muito cedo.

     Saímos pouco depois das sete horas da manhã  para o Parque Nacional do Iguaçu, área protegida com mais de 169 hectares, criado em 1939, que abriga o maior remanescente de floresta Atlântica do Alto Paraná. A biodiversidade da fauna é grande: são várias espécies de borboletas (mais de 200 catalogadas), mamíferos, anfíbios, serpentes, lagartos, peixes e mais de 200 espécies de aves. Além disso, o parque contém mais de 2000 espécies de plantas e a mais bela queda d'água do mundo. A ideia da criação do parque partiu de Santos Dumont em 1916, logo após ter conhecido e se encantado com a beleza das cataratas. E não era para menos, as cataratas do Iguaçu são de tirar o fôlego.

     Assim que chegamos no parque fomos comprar nossos ingressos nas máquinas, que estavam vazias, enquanto uma fila gigantesca de turistas aguardavam para comprar suas entradas nos guichês (parece que muita gente gosta mesmo é de enfrentar fila...).

     Não conseguimos fugir da outra fila enorme que nos aguardava na entrada para pegar os ônibus que davam acesso ao parque e deixavam os turistas no início da trilha para as cataratas. Eu e Bárbara decidimos fazer o Macucu Safari que é um passeio de barco inflável que chega perto ou embaixo das quedas d'água. Optamos pelo barco que ia até embaixo de uma das quedas d'água. Que emoção incrível! Bom demais! Muita adrenalina e muita água engolida sem querer.

     Gritei de medo, de emoção e também de dor provocada pelos efeitos colaterais da químio e do neulastim que deixaram meu corpo quebrado. Senti a vida pulsando (literalmente) em cada centímetro que ia do início de meu pescoço e descia pela coluna vertebral. A dor era intensa, mas a emoção era maior ainda. A chuva caía forte, o céu estava cinza, pesado, mas eu agradecia a Deus a oportunidade de estar ali sentindo a vida pulsando... Eu estava vivendo aquele momento e era aquilo que importava.

     Olhei minha filha ao meu lado rindo feliz, curtindo o passeio. O motor do barco rugiu novamente e avançou para debaixo da queda d'água. Todos gritaram em uníssono. Olhei mais uma vez para o céu e agradeci. Uma lágrima teimosa se misturou a água que encharcava todo meu corpo e mais uma vez eu senti que a vida vale a pena.    

Segundo ciclo do Halaven

     Ontem fiz no Hospital Santa Lucia o segundo ciclo do Halaven, apesar da imunidade ter caído. Fiz também mais um ciclo do Xgeva (é um primo do zometa e do prolia) para os ossos que estão bastante comprometidos com as metástases.  Agora vou ter folga de uma semana para repetir os dois ciclos do Halaven nos dias 28 de dezembro e 04 de janeiro. O xgeva tem um ciclo de 28 dias, então só irei repetir a dose em janeiro, no dia 11.
     O Dr Fernando Maluf e sua equipe saíram da Oncovida para fazerem parte da Equipe de Oncologia do Hospital Santa Lucia e eu, naturalmente, segui o mesmo caminho deles. Estou gostando do atendimento no hospital. A equipe de enfermagem parece mais tranquila e bem humorada. Um dos enfermeiros sempre usa uma roupa de super-herói embaixo do uniforme, e mantém uma cara bem humorada animando os pacientes. Outra enfermeira usa o óculos de proteção com um esparadrapo colado dos lados onde está escrito o nome de uma grife famosa, o mesmo se repete no jaleco descartável que ela usa para manipular a quimioterapia no paciente. Sempre rimos da brincadeira que deixa o ambiente mais leve e relaxado. Gosto de ambientes mais leves e tranquilos porque isto ajuda a encarar o tratamento com um peso menor. Rir sempre é um excelente remédio.
     Hoje vou fazer uma dose do Neulastin para subir a imunidade que ficou bastante comprometida e certamente irá piorar com a segunda dose do quimioterápico. O Halaven vem em uma dose tão pequena, mas devastadora o sistema imunológico. Espero que ele seja ainda mais eficaz para acabar com o câncer metastático de uma vez por todas. Não vale destruir apenas o sistema imunológico, é preciso acabar com o câncer ou, no mínimo, na pior das hipóteses, impedir seu avanço.
     Estou tolerando bem a medicação nova. Meu braço ainda está dando um pouco de trabalho porque continua muito inchado, então preciso manter o braço para cima e isto só é possível fazendo repouso, o que não é nada fácil. Tenho que evitar escrever o que atrapalha atualizar o blog como gostaria. Ainda não escrevi sobre a viagem que fiz em Gramado, antes de começar esta nova quimioterapia. 
     Os efeitos colaterais que tenho sentido são o cansaço e a fadiga. Há momentos que tenho a impressão de que a bateria acabou e não consigo fazer nada além de dormir. Sinto também o coração um pouco acelerado, mas depois do sono reparador tudo fica mais calmo e sigo bem.

Um susto o resultado do PET

           Quando peguei o resultado do PET custei a acreditar no que meus olhos mostravam e meu cérebro interpretava: o Kadcyla, tão eficiente para bloquear o avanço do câncer de mama metastático, não funcionou para mim e o câncer, mais uma vez, avançou feito uma locomotiva desgovernada e fez um estrago danado.
         Apesar dos pesares, do susto, da frustração e da raiva, ainda me considero no lucro pois continuo com os órgãos vitais preservados e limpinhos da doença que tenta, mas não consegue me matar. Como uma fênix prefiro renascer das cinzas e me fortalecer embalada pelo amor da minha filha, da minha família e dos meus amigos queridos, do que ficar chorando por algo que não deu certo.
           É por estas e outras que não abro mão de viajar sempre que posso e, além de curtir a natureza que tanto me fascina, continuar fazendo as coisas que realmente importam para mim. Amei meu passeio em Gramado na companhia de amigas queridas. Adorei viajar na história do natal pelo mundo, assistir ao Grande Desfile do Natal e Eu Sou Maria, espetáculos do Natal Luz. É assim que enfrento a doença e, mesmo tropeçando algumas vezes, continuo vivendo a vida agora e sendo feliz com o que tenho nas mãos.
           Hoje comecei um novo protocolo com o Halaven. Vou fazer doze ciclos da seguinte forma: faço um ciclo duas quartas-feiras seguidas e folgo uma semana e repito a operação durante quatro meses e então  faço um novo PET para ver o efeito. Vamos torcer para dar certo desta vez.

Um giro na Serra Gaúcha - Chegada em Gramado

     Fiz o PET e viajei para Gramado sem pegar o resultado. Ainda bem, porque curti de montão aquela cidade que parece ter saído de um conto de fadas, com suas ruas limpas e jardins repletos de flores de todo tipo, principalmente hortências de todas as cores e matizes. 






       A viagem de van de Porto Alegre até Gramado durou duas horas e como eu estava muito cansada aproveitei para dormir, apesar do desconforto. Chegamos ao hotel com uma chuva fina e um frio de montanha delicioso, principalmente para quem estava saindo de um clima quente e ainda seco, já que as chuvas deste ano demoraram muito a cair com vontade em Brasília.
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     Os jardins do Hotel Serrano, muito bem cuidados, são uma festa para os olhos. É uma profusão de hortências azuis, lilases, brancas e de várias outras cores; samambaias Açu e muitas outras plantas,  árvores e um belo gramado verde e bem cuidado.






     Fizemos nosso check in e saímos para explorar a cidade. Estava gelado, então tivemos que comprar gorros para proteger as orelhas que estavam a ponto de congelar. Isto não foi um problema porque todas as lojas vendiam bonés, gorros, boinas, cachecóis e tudo que é necessário para aquecer turistas despreparados para o frio.
     Caminhamos sem pressa até pararmos numa das muitas chocolaterias espalhadas pela cidade, e tomamos um delicioso chocolate quente.
     Já estávamos muito cansadas e como nosso hotel ficava no alto de uma ladeira muito íngreme optamos por pegar um táxi. Depois de um delicioso jantar fomos dormir porque o dia seguinte prometia ser bastante movimentado.