Viajando nas lembranças de antigas viagens - Athenas - Grécia

          Quando cheguei na cidade em 1999, minha primeira impressão foi de surpresa. Acho que em meu imaginário eu esperava uma Athenas da antiguidade, com construções clássicas e gente andando calmamente nas ruas e não uma metrópole grande e cheia de prédios altos como São Paulo ou outra cidade grande qualquer. Confesso que levei um susto ao me deparar com uma cidade movimentada demais, com  trânsito pesado e motoristas que não respeitavam a faixa de pedestres e buzinavam loucamente  o tempo todo. Um verdadeiro caos. Para piorar a situação naquela época a cidade parecia um canteiro de obras, pois eles estavam se preparando para as Olimpíadas de 2004 (acho que a gastança com as Olimpíadas foi um dos motivos da atual dívida externa do país nos dias de hoje. Espero que a história não se repita aqui em nosso Brasil varonil...)
            Passado o impacto, Athenas foi aos poucos se revelando para mim. Ela é uma cidade moderna, mas conserva as marcas de uma das cidades mais antigas do mundo. Está cercada de montanhas, e é olhando para cima que podemos ver a bela Acrópode, que significa Cidade Alta. A  Acrópole foi construída 2.500 anos a.C para ser  sede do governo, mas depois de algum tempo se tornou um espaço para o culto aos deuses. É lá que fica o Parthenon, o teatro de Dionísio e outras construções importantes como o Templo da Deusa Athenas, a deusa da sabedoria, e da Deusa Nike, a deusa da vitória. Foi impactante ver ao vivo e em cores aquela construção clássica que vi retratada tantas vezes nos livros e revistas. A Acrópole reina majestosa no alto da montanha.
            Como era verão a temperatura era quente ou melhor, fervia, bem do jeito que eu não gosto. Eu tomava litros de água e andava para baixo e para cima com uma garrafinha d'água a tiracolo. A primeira coisa que eu e a Cris fizemos em Athenas foi um city tour para conhecer a cidade. Terminamos nosso  city tour na Plaka, um bairro antigo e cheio de charme. É o bairro boêmio de Athenas que fica, literalmente, aos pés da Acrópole, no centro da cidade. É lá que os gregos e os turistas se encontram ao entardecer. A Plaka é feita de ruas estreitas e pequenas, com construções neoclássicas. Ela é cheia de bares, restaurantes, discotecas e tudo o que você puder imaginar. A vida acontece naquele lugar: são ambulantes vendendo comida na rua, gregas  fazendo trabalhos manuais, uma festa que entra pela noite. Para quem gosta de fazer compras uma dica: é lá que ficam as lojinhas vendendo de tudo: é roupa, esculturas, artesanato, tem até  objetos em ouro e prata e muitas outras coisinhas mais.

Viajando nas lembranças de antigas viagens - Santorini - Grécia

          O Navio Triton ancorou no meio da caldeira submersa de um vulcão, e ainda ativo, que entrou em erupção há mais de 3.000 anos destruindo grande parte do território da ilha de Santorini e moldando seu formato atual que lembra uma meia lua. Saímos do navio em pequenos barcos para chegar ao porto de Fira, e de lá fomos de micro ônibus até a cidade de casinhas brancas com telhados azuis que fica no topo da falésia. A cidade é um charme, ninguém pode negar, mas chegar até lá foi uma tortura para mim que tenho pavor de altura e beira de precipício. Esta combinação é o meu tormento.  Minha amiga Cris deu muitas risadas da minha cara assustada a cada curva mais fechada na beira do despenhadeiro. Eu olhava tão angustiada para o mar azul lá embaixo e devia estar na cara meu medo, pois ela me deixou em paz sozinha no fundo do ônibus, quietinha, esperando acabar o pesadelo da subida.
            Mas voltando a história da ilha, nem gosto de imaginar a força daquela explosiva erupção que criou a enorme caldeira onde os navios atracam. Foi devastador, não resta a menor dúvida. A lava que escorreu da borda do vulcão recobriu tudo o que restou da ilha, dando-lhe o formato que hoje conhecemos. São centenas de metros de espessura de lava que recobriu tudo o que sobrou da antiga ilha. O fim da civilização minoica na Ilha de Creta, distante 110 km de Santorini, pode até  estar ligada a esta erupção; e talvez tenha sido a mesma erupção que inspirou a lenda sobre Atlântida.
            A capital de Santorini é Fira, e ela fica no topo da falésia Caldera, lá no alto, pertinho do céu azul sem nuvens (pelo menos esta era a minha visão). O acesso até a cidade pode ser feito por funicular ou por mulas que sobem e descem os degraus construídos ao longo da borda da montanha. Lembro que olhei para as mulas mas não tive a menor coragem e nem vontade de encarar. Eu em cima de um burrinho daqueles! Nem morta.
Nosso grupo subiu a montanha com um micro ônibus, e ainda tenho na memória a cara de riso do guia, que era um senhor idoso, brincalhão e muito animado. O nome dele eu não lembro mais, é pedir muito da minha memória, mas ainda me lembro que todas as vezes que o ônibus dava de cara com outro carro em sentido contrário, numa estradinha que mal cabia um carro de passeio, o grupo gritava de susto e ele fazia coro com os turistas e dizia que o susto estava incluído no pacote (e o medo que eu sentia também devia estar no mesmo pacote, é claro). 
O ônibus deixou nosso grupo numa praça e tínhamos a tarde inteira para passear pela cidade apreciando as belezas do lugar, mas e eu sabia que para descer no final do dia eu teria que usar a mula ou o funicular e nenhum dos dois meios de transporte me inspiravam segurança. Tenho horror a altura! Não pude me furtar em pensar o que eu tinha ido fazer num lugar tão alto se descer era preciso, necessário, indispensável... eu não tinha opção. A Cris continuava a rir da minha cara e teve o maior saco do mundo e ficou comigo até que o último funicular desceu e eu tive que entrar na marra (vai ter medo de morrer assim lá longe...). Até hoje, sempre que tocamos no assunto ela ainda ri da minha cara de medo, mas as duas admitem que aquela viagem à Grecia foi uma das melhores que fizemos juntas, e a vista lá do alto da cidade é imperdível. Mesmo com medo da subida eu encaro um outro passeio naquela romântica e bela ilha.

Viajando nas lembranças de antigas viagens - Ilha de Creta - Grécia


          O balanço suave do navio Triton deslizando sobre as águas do Mar Egeu me ajudou a adormecer e sonhar com a Ilha de Creta, seus personagens mitológicos e suas histórias de lutas e aventuras, de amor e traição. Quando acordei o navio já estava atracado no porto. Eu e minha amiga Cris tomamos nosso café da manhã e desembarcamos apressadas para nos juntar ao grupo que ia fazer o passeio  para conhecer a ilha.  Eu estava emocionada, curiosa,  eu estava em Creta e não via a hora de botar os pés no Palácio de Knossos para ver de perto o palco das histórias que povoavam minha memória e imaginação. Acho que eu me sentia a própria Ariadna de Teseu ou, quem sabe, uma das sete virgens que eram sacrificadas anualmente ao Minotauro. Cruzes! De jeito nenhum eu queria fazer parte daquele séquito. Não sou adepta de sacrifícios.
            Creta é a maior das ilhas gregas, e é uma ilha cheia de montanhas, vales, baías rochosas, longas praias de areia e portos naturais. Seu solo fértil propicia a cultura da uva, cereais, oliveira e frutas, mas é o turismo que alavanca a economia da ilha. A maior cidade  é Heraklion e foi para lá que nos dirigimos para conhecer de perto o tão famoso Palácio de Knossos.
            Uma das figuras mitológicas mais conhecidas na Grécia antiga, que enchia de medo e terror o povo, era o Minotauro, um monstro que era metade homem, metade touro. Sua história era a seguinte:  Poseidon ajudou Minos a se tornar o rei de Creta, mas exigiu em troca que ele sacrificasse um touro que sairia das ondas do mar. O Rei Minos, encantado com a beleza do touro branco, resolveu colocá-lo em sua manada sacrificando outro em seu lugar. Poseidon, em represália pela tentativa de fraude do rei, fez com que Pasífae, mulher do rei, se apaixonasse pelo touro que já havia se transformado numa criatura selvagem. Desta união nasceu o Minotauro.
            O rei Minos mandou encarcerar o Minotauro num labirinto construído por Dédalo. Anualmente sete rapazes e sete moças eram enviados ao labirinto para serem sacrificados ao Minotauro e Teseu decide então ser um destes sete rapazes escolhidos para ir a Creta. Chegando na ilha com a intensão de matar o Minotauro Teseu é visto por Ariadna, filha de Minos, que se apaixona por ele. Teseu promete levar Ariadna para Atenas se sair vivo do labirinto. Ela então dá para Teseu um novelo de lã encantada e uma espada. Ele usa a lã para marcar o caminho percorrido no labirinto e com a espada consegue matar o Minotauro e resgatar os jovens presos no labirinto.
            A mitologia se mistura a realidade das ruínas do sítio arqueológico de Knossos. Ele é o maior sítio arqueológico da ilha de Creta, e as ruínas do palácio revelam uma arquitetura complexa e intrincada, que incluía até um sistema de esgoto, fazendo lembrar um labirinto. Knossos data da civilização minoica.
Quando cheguei ao Palácio de Knossos lembro-me que  fiquei tão fascinada que quase esqueci a história real para acreditar na mitológica. Eu observava cada detalhe, cada pintura mural, olhava fascinada as ruínas da arquitetura do labirinto e acabava misturando  a realidade e a fantasia. Lembro-me também de ter achado a cadeira de madeira que servira de trono ao rei com uma aparência muito pouco confortável. 
Nossa visita estava chegando ao fim e eu parecia uma boba alegre. Eu estava tão feliz por estar ali que eu não me cansava de olhar tudo ao meu redor. Lembro-me até de uma andorinha que vi deitada sobre um ninho que ela havia construído em cima de uma das colunas das ruínas do palácio. Pensei na ocasião: que andorinha chique! Construiu seu ninho num lugar muito especial.
Voltamos ao navio para seguir viagem até Santorine, outra ilha grega cheia de charme e história.

Última dose de ataque do Faslodex

     A primeira  e a segunda dose de ataque do Faslodex me deixaram cheia de erupções vermelhas no local das injeções (faço duas por vez), que coçavam muito. Conversei com a médica que estava de plantão na clínica onde faço quimioterapia e ela recomendou que no dia anterior a terceira dose do Faslodex eu tomasse um comprimido de Allegra, tomasse outro no dia da aplicação e mais um comprimido um dia depois da aplicação para evitar que as erupções vermelhas aparecessem novamente.
     Segui a orientação da médica e parece que está funcionando. As erupções ficaram bem menos evidentes desta vez, mas eu senti bastante dor local e coceira. Para acabar com a coceira a médica recomendou uma pomada de hidrocortizona e está funcionando. Ainda bem.
     Olha, este negócio de adoecer e precisar fazer uso de qualquer tipo de medicação é uma faca de dois gumes mesmo. O remédio conserta uma coisa mas acaba estragando outra... ninguém merece. Todas as minhas juntas, sem exceção, estão doloridas. Meus dedos da mão doem, meus quadris, joelhos, pés e para piorar as coisas ainda tive diarréia a semana passada inteira. Eu não saía do trono... Mas como desgraça pouca é bobagem, também fico exausta por quase nada. Me canso muito fácil, e é tudo efeito colateral dos remédios. 
     Infelizmente, só me resta mesmo a alternativa de aprender a conviver com estes efeitos colaterais se quero realmente continuar me tratando deste maldito câncer metastático. Já me darei por satisfeita se na próxima bateria de exames ficar evidenciado que continuo vencendo a doença.

Viajando nas lembranças de antigas viagens - Rhodes e Lindos


     O amanhecer ensolarado no Mar Egeu recebeu o Navio Triton no porto de Mandraki na Ilha de Rodes, a maior das ilhas do Dodecaneso.
Dodecaneso é um grupo de doze ilhas que ficam situadas a leste do Mar Egeu, próximo da costa da Turquia.  A cidade medieval de Rodes ou Rhodes, tanto faz, é a capital do Dodecaneso.  Hoje ela também ostenta o título de Patrimônio Histórico da Humanidade. A ilha é famosa desde a antiguidade  porque era lá que ficava uma das Sete Maravilhas do mundo antigo: o Colosso de Rhodes.
O Colosso de Rodes era uma enorme estátua oca, feita em ferro e bronze, representando o deus do sol Hélio. Ela ficava na entrada do porto de Mandraki, o que obrigava os barcos que chegavam a passar entre suas pernas.  A estátua, que media cerca de 33 metros de altura, ficava em pé sobre duas colunas altas e segurava uma tocha, que servia de farol,  na mão direita que ficava erguida.
O Colosso de Rodes demorou 12 anos para ser construído, mas foi derrubado por um terremoto uns sessenta anos depois de concluído. No lugar da estátua, na entrada do porto, foi colocado dois pequenos cervos sobre duas colunas. Eles são os símbolos da ilha.
Para quem gosta de curiosidades e de mitologia como eu gosto é bom saber que o nome da ilha tem a seguinte origem: Poseidon, ainda bebê, foi deixado por Reia aos cuidados dos telchines, primeiros habitantes da ilha, e de Capheira, filha de Oceano.  Poseidon cresceu e se apaixonou por Hália;  eles tiveram seis filhos e uma filha chamada Rode, que deu nome à ilha.
Depois de passear em Rhodes  fomos conhecer Lindos, Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade,  que fica a apenas 50 quilômetros da capital, na costa Leste. O nome, sem sombra de dúvida, faz juz ao lugar. Lindos é muito linda mesmo.  Do alto da acrópole, construída em homenagem a deusa Atenas,  a vista é fantática por todos os lados que se olhe. O Templo, sem sombra de dúvida, foi um importante centro religioso na antiguidade. Lá embaixo a ilha é rodeada pelas típicas casinhas brancas da região.
A subida  até o alto da colina onde fica a acrópole é íngreme, mas pode ser  feita também  com a ajuda dos burricos mansos que ficam aguardando pacientemente um turista mais preguiçoso e cansado. Logo no início da subida o guia chamou nossa atenção e mostrou o relevo de um trirreme rodiano, um navio de guerra esculpido na pedra, em seguida nosso grupo subiu a pé a longa escadaria de acesso.
A Acrópole de Lindos é uma cidadela natural que foi fortificada sucessivamente por diferentes civilizações, por isto a diversidade de estilos arquitetônicos num mesmo lugar.  As muralhas que cercam o local são do século XIII e foram construídas pelos Cavaleiros da Ordem de Malta.  Além deles o local foi conquistado pelos gregos, romanos, bizantinos , e os otomanos em diferentes épocas. 
      No final da tarde, com o sol ainda brilhando no céu azul, voltamos para o navio. Nosso próximo destino era Creta e eu não via a hora de desembarcar naquela ilha cheia de histórias, de palácios, heróis e monstros...

Viajando nas lembranças de antigas viagens - Ilha de Patmos

       Nosso navio ancorou no Porto Skala em Patmos no meio da tarde, e o calor abrasador do verão grego nos envolveu de tal forma que ainda jhoje tenho a sensação de que meu corpo sua em bicas,   como naquele dia. Memória é uma coisa curiosa...
Saímos do porto em direção a Chora. Subir a pé pela estrada sinuosa foi um desafio por causa do intenso calor, e era uma boa subida até o alto da colina. No meio do caminho entre Chora, que é a capital da ilha, e o mosteiro, paramos na gruta de João Evangelista que, segundo a crença, foi o local onde São João recebeu as visões para escrever o Apocalipse.
A gruta é uma pequena caverna rústica. Lembro-me do guia nos mostrar um buraco na pedra e dizer que era lá que João apoiava a cabeça para dormir. Imagino o desconforto que devia ser aquilo... ser santo não devia ser fácil...
Depois de visitar a gruta e ver o local marcado na rocha era inevitável parar um pouco para uma breve reflexão. Concluí, por exemplo, que não tenho a menor vocação para ser santa. Não sou dada a grandes sacrifícios.
Mas voltemos a Patmos, uma ilha pequena com área total de apenas trinta e quatro quilômetros quadrados, rodeada por águas de um indescritível azul turquesa do Mar Egeu. Saímos da gruta de São João e continuamos nossa subida em direção ao Mosteiro do Apocalipse, no alto da colina, construído em 1088 sobre as ruínas de um antigo templo da deusa Ártemis. O mosteiro ortodoxo lembra um castelo medieval com muros altos e bastiões (a partir de 1999 ele passou a ser considerado Patrimônio da Humanidade pela Unesco).
O mosteiro domina a paisagem da ilha cheia de casinhas brancas. É decorado com ricos afrescos, e guarda um tesouro constituído de manuscritos do século VII, mitras e ícones esculpidos em madeira, que fizeram valer o sacrifício da caminhada debaixo daquele sol abrasador.

Reação alérgica ao Faslodex e um motorista na contra-mão

     Quarta-feira fui ao Laboratório Sabin fazer exame de sangue para a quimioterapia de hoje, e foi aquela novela mexicana conseguir puncionar uma veia. A primeira técnica de enfermagem furou, furou e nada de sangue; a segunda tentou e nada, mas a terceira, que sem dúvida sabia o que estava  fazendo, não teve a menor dificuldade em puncionar uma veia e retirar todo o sangue necessário para o exame. 
     Hoje fui cedo para a clínica Onco-Vida  fazer o herceptin e mais uma vez foi aquela dificuldade em puncionar uma veia boa, e isto depois de ter passado o dia inteiro de ontem tomando água de côco e fazendo exercício com a bolinha.
      Antes de iniciar o herceptin a médica que estava de plantão na clínica foi me examinar porque depois da segunda dose do faslodex fiquei com erupções vermelhas no local da injeção, além de uma coceira infernal. Ela me disse que não é comum acontecer este tipo de reação alérgica, mas que também não é nenhum bicho de sete cabeças.  A recomendação foi para tomar um comprimido de Alegra na véspera da próxima dose que está prevista para o dia 8 de março; tomar outro comprimido de alegra no dia da aplicação e mais um no dia seguinte. Isto deve resolver o problema da alergia. Ela também prescreveu uma pomada para diminuir a coceira. Espero que dê certo.
     Depois que saí da clínica fui caminhando devagar,  tomando cuidado com o lugar onde pisava  porque ainda estou com o pé quebrado e não posso pisar em falso. O meu carro estava estacionado quase em frente a clínica, mas quase fui atropelada por um motorista irresponsável que dirigia uma Van escolar, e que avançou com a Van na contra-mão da pista. Se não fosse minha irmã gritar e me puxar para trás eu estaria neste momento mortinha da silva, pois o carro teria me atingido em cheio.
     O motorista inconsequente e irresponsável acelerou e desapareceu do meu campo de visão tão rápido que não foi possível sequer ler a placa do carro. Uma pena, pois um motorista cretino como aquele merecia ser denunciado, principalmente porque ele carrega crianças numa Van escolar. Isto, sem sombra de dúvidas, é o resultado da falta de fiscalização e da impunidade que corrói nossa sociedade.