Espera angustiante
sábado, março 05, 2011
O relógio de cabeceira
Insiste em lembrar o avanço das horas
E tiquetaqueia irritantemente: tic tac, tic tac.
Você vira na cama de um lado para outro.
Tira a coberta, sente frio.
Torna a se cobrir, sente calor.
O tique taque incessante parece crescer a cada segundo
Soando mais alto,
Retumbando nas paredes frias do quarto escuro.
A lua cheia joga seu prateado no jardim
Libertando suas sombras espectrais
No piso de madeira do quarto.
Tudo está quieto,
Somente o tic tac do relógio quebra o silêncio da noite.
O vento sopra de mansinho
Fazendo mover as sombras no quarto.
De repente o motor desregulado de um carro qualquer
Quebra a monotonia da noite.
O barulho ensurdecedor vai sumindo devagar
E se perde na distância.
O bombear incessante do seu coração
Reverbera no peito deixando a sensação
De explosão iminente.
Seus sentidos estão apurados,
Mas a madrugada avança indiferente às suas preocupações.
Você aguarda aflito o barulho
Do ranger do portão
Deslizando sobre seus trilhos
Para dar passagem ao automóvel
Que irá estacionar na garagem vazia.
Insiste em lembrar o avanço das horas
E tiquetaqueia irritantemente: tic tac, tic tac.
Você vira na cama de um lado para outro.
Tira a coberta, sente frio.
Torna a se cobrir, sente calor.
O tique taque incessante parece crescer a cada segundo
Soando mais alto,
Retumbando nas paredes frias do quarto escuro.
A lua cheia joga seu prateado no jardim
Libertando suas sombras espectrais
No piso de madeira do quarto.
Tudo está quieto,
Somente o tic tac do relógio quebra o silêncio da noite.
O vento sopra de mansinho
Fazendo mover as sombras no quarto.
De repente o motor desregulado de um carro qualquer
Quebra a monotonia da noite.
O barulho ensurdecedor vai sumindo devagar
E se perde na distância.
O bombear incessante do seu coração
Reverbera no peito deixando a sensação
De explosão iminente.
Seus sentidos estão apurados,
Mas a madrugada avança indiferente às suas preocupações.
Você aguarda aflito o barulho
Do ranger do portão
Deslizando sobre seus trilhos
Para dar passagem ao automóvel
Que irá estacionar na garagem vazia.
Tic tac tica tac....olá Lou, por falar em pausa pra viajar eu fiz uma baita pausa, mais de um mês no Peru...nossa! Viajei, sei lá, uns 8 mil km por terra no peru....
beijos
PS:Aproveito pra avisar que a acanhada Narroterapia foi atualizada por mim. É o 3º capítulo da saga Autópsia de uma Corneada. Te espero por lá com seus comentários.
http://narroterapia.blogspot.com/2011/03/autopsia-de-uma-corneada-iii.html
Mulher de fases
Me diversifico sou duas até três
Às vezes quatro, cinco ou seis
Prefiro nem falar, sou uma por mês
Tem horas que grito bem alto ao mundo
Outras horas, apenas sei falar de amor
Sou romântica, trágica e melancólica
Num piscar de olhos, me torno menina
Séria e sem defesa, coberta de sutilezas
Então me torno dez, é fatal, viro a tal
E sem que ninguém perceba sou dona do mundo
Segura e destemida, feita de sonhos e privilégios
Exponho um roteiro, contraceno... Torno-me várias
Não sou matemática, apenas me multiplico
Melhor nem me conhecer, sou bem mais complicada
Sou mil! E quem tentou descobrir não pode fugir
Ficou preso dentro de minhas fases de mulher diversificada.
bj Lu
Parabéns pelo "dia da mulher"