Perdidas na chuva

     Fomos finalmente conhecer a feirinha de Dinard que funciona aos sábados, na praça da cidade. Para começar não é bem uma feirinha porque ela é bem grande, tem muitas barracas vendendo flores, frutas, queijos, embutidos, roupas, sapatos enfim um monte de coisas úteis e outras nem tão úteis assim.  Na mesma praça fica o grande mercado permanente que é uma perdição para os gulosos de plantão, pois só vende coisas gostosas. 
      Paramos na barraca dos queijos e compramos um queijinho de cabra que já provamos e aprovamos. Comemos também um pouco de geléia de mirabelle, uma fruta da região, com uma fatia de pão que também compramos na feira. Os pães na frança são divinos, cada um melhor do que o outro.
     O dono da barraca onde comprei damascos, tâmaras e a geléia de mirabelle era muito simpático. Ele encarnou em mim quando soube que eu falava português e fez questão de mostrar tudo, tentando me convencer levar outras guloseimas. Ele até saiu de dentro do box para explicar-me a procedência da geléia de mirabelle, a melhor da região, feita em Nancy. Verdade ou não, o que posso afirmar é que ele tinha razão, a geléia é uma verdadeira delícia.
     Quando resolvemos voltar para o hotel a chuva também resolveu voltar a cair. Retornamos rápido para dentro do mercado e ficamos lá até a chuva dar uma estiada, o que não demorou muito. Na hora de sairmos cometemos a tolice de sair por uma porta lateral e não deu outra, perdemos o rumo da rua do nosso hotel. Lógico que a chuva voltou a cair forte e nos pegou no meio do caminho completamente perdidas, sem a menor noção de onde estávamos. As casas aqui são todas iguais... eu que já sou sem rumo por natureza aí é que fico perdida mesmo. Ninguém merece ficar perdido no meio da chuva fria...
     A Helena, que fala bem o francês pediu informações sobre o rumo que deveríamos tomar e finalmente conseguimos chegar no hotel. Ainda bem que nossas capas nos protegeram porque senão estaríamos molhadas até a alma.
1 Response
  1. Anônimo Says:

    kkk Mama, vc sabe que não pode sair por qualquer porta... a gente sempre se perde quando faz isso. Lembra em Óbidos? Quase perdemos o ônibus da excursão. Foi um terror.
    Duvido que essa geléia seja melhor que a da vovó... impossível!
    Bjos saudosos


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Obrigada pelo comentário. bjs Lou