Um giro pela Bretanha - Carnac (16 out 2017)
sexta-feira, novembro 03, 2017
Primeiro paramos em Josselin para almoçar e andar um pouco pela cidade. Da pequena eclusa pudemos apreciar de longe o belo castelo medieval que se destaca na paisagem da cidade. O rio, que reflete o castelo, as árvores e flores de sua margem, deixam a paisagem ainda mais encantadora, quase romântica. É agradável caminhar por lá, pisar naquelas ruazinhas estreitas de calçamento de pedras, observar as cores do outono embelezando tudo, as folhas amarelas cobrindo o chão. Um cenário incrível, eternizado na memória do viajante e captados pela objetivas das máquinas fotográficas.
Não demoramos muito porque nosso destino era Carnac, onde veríamos os famosos alinhamentos de mais de 3000 menires, que são grandes blocos de pedras, algumas delas pesando centenas de toneladas. O nome menir, em bretão antigo, significa pedra longa.
Não demoramos muito porque nosso destino era Carnac, onde veríamos os famosos alinhamentos de mais de 3000 menires, que são grandes blocos de pedras, algumas delas pesando centenas de toneladas. O nome menir, em bretão antigo, significa pedra longa.
Os alinhamentos de Carnac são três grupos de pedras, em mais de 4km de extensão. O primeiro grupo é o de Kermario, o mais conhecido e badalado dos três, com pedras medindo mais de 7m de altura. O outro agrupamento é chamado Le Menec e o terceiro conjunto de alinhamentos é conhecido como Kerlescan. Os alinhamentos, apesar de cercados por uma grade, são vistos da estrada, e é possível visitá-los de perto, pagando a entrada.
Visitamos de perto o alinhamento de Le Menec, andamos entre aquelas enormes pedras cheias de mistérios tentando imaginar o real motivo para terem sido colocadas naquele lugar. Ainda bem que o dia estava ligeiramente nublado porque andar naquela enorme extensão de pedras com o sol a pino deve ser uma loucura, por lá não existe nenhuma árvore, somente pequenos arbustos e pedras, muitas pedras, algumas enormes. Que tecnologia aquele povo, há mais de 2000 AC, usaram para deslocar blocos de pedras pesando centenas de toneladas? É no mínimo curioso. Existem inúmeras teorias sobre os alinhamentos de Carnac, mas nenhuma certeza. No campo dos alinhamentos existe um mirante. Quem se animar a subir consegue ter uma ampla e boa visão dos menires.
Visitamos também o túmulo de Kercado. Para chegar lá passamos por uma mata densa e úmida, que deixava a impressão de abrigar figuras fantásticas... O túmulo data de 4.500 AC e está bem conservado. Um grupo de crianças, em idade pré escolar, faziam uma visita ao local e ouviam atentamente as explicações de seus professores.
Entramos no túmulo, que agora está iluminado por dentro. Em 2013, quando o visitei pela primeira vez, não havia nenhuma iluminação. Era tudo escuro e quase assustador...
No retorno para Dinard paramos para conhecer o Calvário de Guéhenno, que são esculturas em granito com cenas da vida de Cristo. O Calvário de Guéhenno fica dentro de um pequeno cemitério, próximo de Josselin.
Na Bretanha existem vários Calvários do século 13. Eles foram esculpidos objetivando espantar a morte trazida pela peste negra que assolou a Europa na Idade Média. O tema da morte, representada pela figura de Ankou, símbolo da morte e da miséria, em bretão significa morte não natural.
Chegamos tarde em Dinard, cansados mas felizes com o fantástico passeio daquele dia incrível.
Visitamos de perto o alinhamento de Le Menec, andamos entre aquelas enormes pedras cheias de mistérios tentando imaginar o real motivo para terem sido colocadas naquele lugar. Ainda bem que o dia estava ligeiramente nublado porque andar naquela enorme extensão de pedras com o sol a pino deve ser uma loucura, por lá não existe nenhuma árvore, somente pequenos arbustos e pedras, muitas pedras, algumas enormes. Que tecnologia aquele povo, há mais de 2000 AC, usaram para deslocar blocos de pedras pesando centenas de toneladas? É no mínimo curioso. Existem inúmeras teorias sobre os alinhamentos de Carnac, mas nenhuma certeza. No campo dos alinhamentos existe um mirante. Quem se animar a subir consegue ter uma ampla e boa visão dos menires.
Visitamos também o túmulo de Kercado. Para chegar lá passamos por uma mata densa e úmida, que deixava a impressão de abrigar figuras fantásticas... O túmulo data de 4.500 AC e está bem conservado. Um grupo de crianças, em idade pré escolar, faziam uma visita ao local e ouviam atentamente as explicações de seus professores.
Entramos no túmulo, que agora está iluminado por dentro. Em 2013, quando o visitei pela primeira vez, não havia nenhuma iluminação. Era tudo escuro e quase assustador...
No retorno para Dinard paramos para conhecer o Calvário de Guéhenno, que são esculturas em granito com cenas da vida de Cristo. O Calvário de Guéhenno fica dentro de um pequeno cemitério, próximo de Josselin.
Na Bretanha existem vários Calvários do século 13. Eles foram esculpidos objetivando espantar a morte trazida pela peste negra que assolou a Europa na Idade Média. O tema da morte, representada pela figura de Ankou, símbolo da morte e da miséria, em bretão significa morte não natural.
Chegamos tarde em Dinard, cansados mas felizes com o fantástico passeio daquele dia incrível.
Foi um dia incrível mesmo! E o céu estava apocalíptico, para combinar com os mistérios de carnac. Que viagem maravilhosa!!!! Estou amando revive-la!
Carnac tem um quê de mistério, de magia... Com aquele céu apocalíptico de final de tarde foi inesquecível. Lindo demais.