Um giro pela Bretanha - Floresta de Broceliande (14 out 2017)
quarta-feira, novembro 01, 2017
O céu estava limpo quando acordei mas, em poucos minutos, uma neblina espessa cobriu tudo de branco. O mundo, além da varanda do apartamento, parecia ter desaparecido...
Saímos logo depois do café da manhã em direção a Paimpont, para a Floresta de Broceliande. A neblina encobria tudo dos dois lados da estrada. Era tudo branco, não se via nada além de poucos metros de estrada na frente do carro.
Quando estávamos chegando em Broceliande, por volta do meio dia, a neblina desapareceu como que por encanto e um céu azul de brigadeiro nos recepcionou na entrada da grande floresta. Paramos inicialmente na Abadia de Paimpont, um edifício de pedras, construído no século VII e reconstruído no século IX, depois de ter sido destruído pelos Normandos.
A igreja, em estilo gótico, é do século XIII. Tem a forma de um casco de barco virado para baixo. Nossa Senhora de Paimpont, uma imagem do século XIV, tem lugar de destaque na igreja.
Como aprendemos que os restaurantes na Bretanha costumam fechar às 14h resolvemos almoçar no Restaurante Le Relais de Broceliande, antes de começar nosso passeio pela floresta. Ainda bem que chegamos cedo, pois em poucos minutos o restaurante estava lotado e não sobrava nenhuma mesa livre.
Terminado nosso almoço, e munidos de um bom GPS, fomos primeiro ao Túmulo do Mago Merlin. Alguns pequenos sinais na mata indicam a direção do túmulo. Logo que chegamos, eu e Helena, que conhecemos o local quatro anos antes, percebemos que o pequeno arbusto que crescia perto das pedras que marcam o túmulo do mago não existe mais. Não deve ter resistido ao ataque dos turistas que certamente arrancavam seus pequenos galhos para levar como souvenir.
Na fonte da juventude, que estava com pouquíssima água bem lá no fundo, Bárbara me ajudou a molhar as mãos para passá-la em meu corpo, nos locais mais afetados pelo câncer. Não custa nada botar fé na mágica de Merlin. Depois fomos até a clareira onde as pessoas fazem seus montinhos de pedras com pedidos para o Mago. O acesso estava ruim porque havia muita lama no caminho, então tivemos que tomar cuidado para evitar tombos desnecessários. Acho que todos do grupo amontoaram suas pedras, perfeitamente equilibradas umas em cima das outras.
De lá seguimos de carro até um estacionamento que fica relativamente próximo do Vale sem Retorno, local em que Viviane, sacerdotisa de Avalon, abandonava seus amantes infiéis, e do Espelho das Fadas. Ali perto também fica a árvore de ouro, uma obra de arte que foi colocada na Floresta de Broceliande em 1991, depois de um incêndio que destruiu quase 500 hectares da mata. A árvore de ouro simboliza o renascimento da floresta e sua fragilidade diante dos riscos de incêndio.
Eu, Bárbara e Henrique pegamos um caminho bastante acidentado para chegarmos na árvore de ouro. Subimos e descemos pedras, e saímos um pouco arranhados pelos arbustos pontiagudos que crescem entre as pedras. O acesso era difícil, mas foi bem divertido. Muita gente ia e vinha pelo mesmo caminho. Eram crianças, jovens, adultos e até idosos. Um povo alegre e animado. Na volta pegamos um caminho bem mais fácil, mas muito menos divertido e interessante.
De Broceliande seguimos para Dinan onde paramos para fazer um lanche antes de retornarmos a Dinard. Demos uma volta pela cidade, mas como já estava ficando tarde não demoramos muito por lá. Nosso dia foi cheio e muito animado. Voltamos cheios de histórias para contar.
A igreja, em estilo gótico, é do século XIII. Tem a forma de um casco de barco virado para baixo. Nossa Senhora de Paimpont, uma imagem do século XIV, tem lugar de destaque na igreja.
Como aprendemos que os restaurantes na Bretanha costumam fechar às 14h resolvemos almoçar no Restaurante Le Relais de Broceliande, antes de começar nosso passeio pela floresta. Ainda bem que chegamos cedo, pois em poucos minutos o restaurante estava lotado e não sobrava nenhuma mesa livre.
Terminado nosso almoço, e munidos de um bom GPS, fomos primeiro ao Túmulo do Mago Merlin. Alguns pequenos sinais na mata indicam a direção do túmulo. Logo que chegamos, eu e Helena, que conhecemos o local quatro anos antes, percebemos que o pequeno arbusto que crescia perto das pedras que marcam o túmulo do mago não existe mais. Não deve ter resistido ao ataque dos turistas que certamente arrancavam seus pequenos galhos para levar como souvenir.
Na fonte da juventude, que estava com pouquíssima água bem lá no fundo, Bárbara me ajudou a molhar as mãos para passá-la em meu corpo, nos locais mais afetados pelo câncer. Não custa nada botar fé na mágica de Merlin. Depois fomos até a clareira onde as pessoas fazem seus montinhos de pedras com pedidos para o Mago. O acesso estava ruim porque havia muita lama no caminho, então tivemos que tomar cuidado para evitar tombos desnecessários. Acho que todos do grupo amontoaram suas pedras, perfeitamente equilibradas umas em cima das outras.
De lá seguimos de carro até um estacionamento que fica relativamente próximo do Vale sem Retorno, local em que Viviane, sacerdotisa de Avalon, abandonava seus amantes infiéis, e do Espelho das Fadas. Ali perto também fica a árvore de ouro, uma obra de arte que foi colocada na Floresta de Broceliande em 1991, depois de um incêndio que destruiu quase 500 hectares da mata. A árvore de ouro simboliza o renascimento da floresta e sua fragilidade diante dos riscos de incêndio.
Eu, Bárbara e Henrique pegamos um caminho bastante acidentado para chegarmos na árvore de ouro. Subimos e descemos pedras, e saímos um pouco arranhados pelos arbustos pontiagudos que crescem entre as pedras. O acesso era difícil, mas foi bem divertido. Muita gente ia e vinha pelo mesmo caminho. Eram crianças, jovens, adultos e até idosos. Um povo alegre e animado. Na volta pegamos um caminho bem mais fácil, mas muito menos divertido e interessante.
De Broceliande seguimos para Dinan onde paramos para fazer um lanche antes de retornarmos a Dinard. Demos uma volta pela cidade, mas como já estava ficando tarde não demoramos muito por lá. Nosso dia foi cheio e muito animado. Voltamos cheios de histórias para contar.
Mama, o caminho da volta foi otimo! Recomendo! O mais a direita! O da esquerda termina numa ribanceira, que se a Tia Suzi visse me mataria por ter te deixado descer! Hahaha foi um dia maravilhoso!!!
Pois eu fiquei empolgada justamente por ter dado conta de fazer o caminho mais acidentado. Subir e descer aquelas pedras, ficar arranhada pelos arbustos, dar risadas, enfrentar desafios... Foi bom demais. Ainda mais quando chegamos naquele lago maravilhoso e depois ainda damos de cara com a árvore de ouro. Amei.