12 de outubro

O feriado do dia 12 acabou sendo cheio de acontecimentos. Primeiro foi a comemoração do dia da Padroeira do Brasil que juntou milhares de pessoas no santuário de Aparecida do Norte e por várias outras localidades no país. O Padre Pedro Bach, em sua homilia, relembrou como foi que os pescadores encontraram a santa nas águas do rio. Ele fez questão de ressaltar o milagre ao dizer que primeiro a rede dos pescadores resgatou o corpo da imagem da santa para depois pescar a cabeça. É interessante pensar em como os dois pedaços foram parar dentro de uma rede que havia sido lançada no rio para pegar peixes, pois pela leis da física a rede deveria ter ficado acima da imagem.
Além da padroeira houve também a comemoração do dia das crianças. Havia brincadeiras por todos os lugares encantando a garotada.
Enquanto várias festividades aconteciam pelo país havia um lugar onde a tristeza estava estampada nos rostos dos presentes: o cemitério. Pois é, acabei indo ao cemitério para me despedir de um amigo querido que partiu para sua nova vida. Não quis olhar o corpo. Prefiro guardar a imagem do amigo do jeito que o conheci: ora ensinando a fé Bahai, ora participando de uma festa cheia de risos ou apenas brincando com a cachorrinha Shadi. Prefiro lembrá-lo assim.
A morte é um momento difícil para mim. Não consegui, ainda, encará-la da forma natural como deve ser encarada. Sei que é a única certeza que aguarda a todos, mas ela ainda me parece antinatural.
Já ouvi muitas teorias sobre a vida depois da vida, mas nenhuma ainda me convenceu completamente. Confesso que não tenho uma opinião formada. A única certeza que tenho é que seja a pessoa querida, conhecida ou desconhecida e até mesmo detestada a morte nos priva dessa presença.
Essa energia de que é feito o ser vivo se transforma em outra forma de energia que não somos capazes de perceber ou sentir. Fica a saudade.
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Obrigada pelo comentário. bjs Lou