Almoço no feriado

Hoje o almoço foi preparado por mim especialmente para meus amigos e a família. Ia ser apenas um macarrão ao molho de gorgonzola, mas minha filha pediu que eu preparasse também o nhoque ao molho de gorgonzola que ela adora. Meio estranho, já que os dois pratos receberam o mesmo molho, mas gosto não se discute... No final das contas saiu também uma salada especial e um peixe. Todos aprovaram o cardápio (assim eu acredito) e comeram com gosto.
Convidei a tia Diana para se juntar ao Cid, Claudio, Elvira e família. O papo rolou solto até quase 15 horas quando saímos para fechar a visita pela cidade, antes do embarque do Cid e Claudio. Passeamos pelo Lago Sul, entramos nas quadras e paramos na Peninsula dos Ministros de onde se tem uma bela vista do lago. Por fim paramos também no Gilberto Salomão. Hoje, como havia feira, estava lotado. Seguimos para o aeroporto, deixamos nossos amigos, a Elvira precisou voltar para casa e eu fui para a Igreja do Perpétuo Socorro assistir a missa com o Padre Pedro Bach.
Foi linda! Havia poucas pessoas, mas a participação foi intensa. Ele consegue fazer com que todos se sintam realmente fazendo parte da celebraçao. No final da missa ele colocou a hóstia consagrada dentro de um pequeno pote redondo (não sei o nome certo) e disse que quem sentisse vontade de tocar em Jesus Cristo que subisse até o altar e o tocasse naquele pote. Toda a comunidade se aproximou do altar. Fui a primeira a tocar Jesus e senti uma enorme emoção. Não consegui segurar uma lágrima teimosa e senti um nó na garganta. É muito bom tocar Jesus... Naquele momento pensei naquela passagem da bíblia que diz que uma mulher que sofria de hemorragia há muitos anos ficou curada apenas tocando em Cristo.
O Padre Pedro com sua imensa fé e bondade consegue operar maravilhas nos corações das pessoas que o procuram. Todo mês ele vem a Brasília e eu vou até ele. Nossas conversas conseguem serenar meu coração. Quando fui falar com ele da primeira vez eu estava muito angustiada e frustrada com a recaída do câncer. Eram tantas metástases que eu estava desanimada e sem energia para reagir. Conversamos longamente, chorei bastante, ele me ouviu atentamente e fez uma proposta: que eu assistisse 90 dias de missa com comunhão. Seria esse o caminho para alcançar a cura. Inicialmente pensei que seria fácil, mas foi bem difícil. Houve muitos momentos em que eu estava tão debilitada que mal conseguia me manter de pé, mas consegui ir até o fim. Foi e continua sendo tão bom, tão reconfortante.
Não vou mais a missa todos os dias, mas vou sempre que é possível e todos os domingos sem falta. Estou fazendo o caminho de volta para minha espiritualidade. Essa conexão com o divino é poderosa e faz bem. (7/set/09)
1 Response
  1. Issia Montes Says:

    Meu micro voltou a vida ou vc ta postando do seu?
    Então eu queria taí p comer esse macarrão que realmente é mto bom!!!

    Ahhhhhhhhhhh saudade de casa!!!


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Obrigada pelo comentário. bjs Lou