A viagem foi ótima. No sábado comemoramos o aniversário de 70 anos da Isaura com uma festa surpresa. Ela ficou emocionada. O salão ficou lotado com a família e os amigos que foram prestigiar o evento.
No domingo fomos almoçar na casa da Kenia e foi lá que a Isaura, em meio a muitas brincadeiras, abriu todos os presentes. A família estava toda reunida.
Depois do almoço viajei para Uberaba para rever tia Leó e a família. Foi tão bom. Conversei muito com D. Amélia que falou sobre as dificuldades da longevidade, coisa que sempre imaginei. Ela está com 105 anos e naturalmente, apesar de gozar de boa saúde, já não escuta quase nada e sofre com isso. Ela se sente muito incomodada por não conseguir participar ativamente das conversas. Outra coisa que a incomoda é se sentir um estorvo, afinal ela sempre foi muito ativa e agora não pode fazer quase nada. E o pior: nesses 105 anos ela viu todas as pessoas da família original irem falecendo e até mesmo filhos da família que ela mesma constituiu.
As queixas de D. Amélia me fizeram pensar até que ponto vale a pena uma vida tão longa. Não deve ser fácil ver morrer tantas pessoas queridas, passar por tantas dores físicas e emocionais e chegar num ponto em que viver acaba se tornando um fardo pesado. Conviver com os achaques da velhice deve ser muito difícil: é a vista que fica fraca, o ouvido que perde sua função, a coluna doe o tempo todo como a lembrar que o tempo cobra seu tributo, as pernas vacilam... Quem viver verá.
Mas foi bom rever Leolina. Ela continua a mesma criatura alegre e bem humorada de sempre, rodeada por seus livros e discos. Tia Leó é expert em música que conhece como poucos. Já leu de tudo e continua sempre com um livro na mão. Dá gosto conversar com ela, mas não é fácil perceber as dores físicas que ela precisa suportar diariamente. E o mais incrível é que ela age como se não fosse nada e eu sei que dor é uma coisa muito difícil de ser tolerada com tranquilidade.
Depois do almoço precisei me despedir da tia Leó e família e retornei a Uberlândia onde encontrei com Diana para voltarmos juntas para Brasília. A viagem foi tranquila. Chegamos por volta das 6 horas da manhã, uma manhã envolta em neblina que deixava tudo esbranquiçado. A Suzi estava a nossa espera na rodoviária. Deixamos Diana em casa e viemos direto para o laboratório onde fiz meu exame de sangue de toda terça-feira.
No domingo fomos almoçar na casa da Kenia e foi lá que a Isaura, em meio a muitas brincadeiras, abriu todos os presentes. A família estava toda reunida.
Depois do almoço viajei para Uberaba para rever tia Leó e a família. Foi tão bom. Conversei muito com D. Amélia que falou sobre as dificuldades da longevidade, coisa que sempre imaginei. Ela está com 105 anos e naturalmente, apesar de gozar de boa saúde, já não escuta quase nada e sofre com isso. Ela se sente muito incomodada por não conseguir participar ativamente das conversas. Outra coisa que a incomoda é se sentir um estorvo, afinal ela sempre foi muito ativa e agora não pode fazer quase nada. E o pior: nesses 105 anos ela viu todas as pessoas da família original irem falecendo e até mesmo filhos da família que ela mesma constituiu.
As queixas de D. Amélia me fizeram pensar até que ponto vale a pena uma vida tão longa. Não deve ser fácil ver morrer tantas pessoas queridas, passar por tantas dores físicas e emocionais e chegar num ponto em que viver acaba se tornando um fardo pesado. Conviver com os achaques da velhice deve ser muito difícil: é a vista que fica fraca, o ouvido que perde sua função, a coluna doe o tempo todo como a lembrar que o tempo cobra seu tributo, as pernas vacilam... Quem viver verá.
Mas foi bom rever Leolina. Ela continua a mesma criatura alegre e bem humorada de sempre, rodeada por seus livros e discos. Tia Leó é expert em música que conhece como poucos. Já leu de tudo e continua sempre com um livro na mão. Dá gosto conversar com ela, mas não é fácil perceber as dores físicas que ela precisa suportar diariamente. E o mais incrível é que ela age como se não fosse nada e eu sei que dor é uma coisa muito difícil de ser tolerada com tranquilidade.
Depois do almoço precisei me despedir da tia Leó e família e retornei a Uberlândia onde encontrei com Diana para voltarmos juntas para Brasília. A viagem foi tranquila. Chegamos por volta das 6 horas da manhã, uma manhã envolta em neblina que deixava tudo esbranquiçado. A Suzi estava a nossa espera na rodoviária. Deixamos Diana em casa e viemos direto para o laboratório onde fiz meu exame de sangue de toda terça-feira.
Viver muito é um verdadeiro carma...
Que bom que a viagem foi boa.
Beijos!