Quarta-feira tem quimioterapia
quarta-feira, setembro 16, 2009
Toda quarta-feira faço quimioterapia no Instituto Luci Ishii. Pela manhã participo da arteterapia e depois do almoço vou para a quimio. Depois de preencher a papelada e assinar as guias do convênio médico sou pesada e vou para o box onde um dos enfermeiros mede minha pressão, em seguida a enfermeira chefe punciona meu cateter com todo o cuidado necessário. Ela limpa bem a pele, passa um monte de produtos, torna a limpar, me lembra de não respirar em cima do cateter e enfia a agulha. Sinto uma ardência na pele que cede rapidamente. Ela verifica se está tudo bem e coloca o soro que começa a pingar rápido. Daí a pouco chega uma das enfermeiras, confirma meu nome escrito no pacote da quimio e começa a sessão. Ultimamente, assim que o soro começa a pingar eu pego no sono e só acordo na hora de voltar para casa.
Os médicos do instituto são ótimos, bem como os enfermeiros. Acabei ficando amiga deles afinal, depois de mais de dois anos de tratamento, conheço todos muito bem. Gosto muito da Janucia, um amor de enfermeira sempre sorridente e prestativa.
Quando algum paciente novo chega muito assustado à clínica sempre acabo conversando para acalmar a pessoa. Afinal ainda é muito assustador iniciar um tratamento quimioterápico. Muitos se preocupam com a queda de cabelo e outros têm alguma dúvida se devem ou não colocar cateter. As conversas acabam surtindo algum efeito benéfico. Acho bom poder passar para as pessoas a experiência que já tenho no tratamento e no enfrentamento da doença.
Os médicos do instituto são ótimos, bem como os enfermeiros. Acabei ficando amiga deles afinal, depois de mais de dois anos de tratamento, conheço todos muito bem. Gosto muito da Janucia, um amor de enfermeira sempre sorridente e prestativa.
Quando algum paciente novo chega muito assustado à clínica sempre acabo conversando para acalmar a pessoa. Afinal ainda é muito assustador iniciar um tratamento quimioterápico. Muitos se preocupam com a queda de cabelo e outros têm alguma dúvida se devem ou não colocar cateter. As conversas acabam surtindo algum efeito benéfico. Acho bom poder passar para as pessoas a experiência que já tenho no tratamento e no enfrentamento da doença.
Pensei, lendo esse texto, que as pessoas, ao levantarem para fazer suas coisas cotidianas, nem imaginam que toda a sua rotina bem acertada pode ser interrompida só para cuidar da saúde, que aparentemente, parece estar ótima.
Podemos ser surpreendidos, assim como vc foi e muita gente está sendo. Mas, mesmo assim, às vezes é difícil valorizarmos a vida, né? Parece que precisamos de um sacolejo.
Então, só um devaneio meu =)...
Beijos, tia! Tenha um bom dia!