Resultado do PET
quarta-feira, novembro 15, 2017
Depois do último diagnóstico que evidenciou o avanço do câncer metastático e a falta de opções da medicina para casos como o meu decidi que não iria ficar chorando desesperada, apenas esperando a morte chegar. Já que não havia opção na medicina, eu iria criar essa opção vivendo a vida do jeito que gosto, sendo feliz com o que tenho nas mãos e viajando. Foi o que fiz.
Antes de embarcar fiz três protocolos do quimioterápico folfiri, de forma experimental, na tentativa de barrar o avanço da doença, e depois minha médica suspendeu a quimioterapia um mês antes da viagem para evitar que os efeitos colaterais atrapalhassem o passeio. Embarquei para a Bretanha no dia 8 de outubro para umas férias de três semanas numa terra em que a natureza dá o tom.
O melhor de tudo foi rever minha filha que está viajando desde fevereiro, curtindo um ano sabático, sonho antigo que ela está realizando este ano. Ficamos juntas uma semana na Bretanha, curtindo a natureza, conhecendo lugares incríveis, dividindo momentos de muito amor e cumplicidade.
Voltando ao assunto do câncer, duas semanas antes do último diagnóstico eu havia iniciado um curso na igreja católica chamado Oficina de Oração. Essa oficina ensina, a qualquer pessoa que queira, independentemente de sua opção religiosa, orar e entrar em conexão com Deus e com o divino. Tenho certeza de que a meia hora diária de oração me ajudou e continua ajudando a entrar num estado de paz interior e conexão com o Pai que faz toda a diferença no enfrentamento dos problemas inerentes a doença, ao tratamento e até do dia a dia. Estou aprendendo, com esse estado de meditação, que a felicidade é realmente um jeito de ser, um estado mental e, pelo menos para mim, está funcionando de forma positiva.
Finalmente chegou a hora da consulta. O médico abriu o resultado do PET na tela do computador, olhou atentamente enquanto eu, também atentamente, observava suas reações ao que lia. Percebi um leve e discreto sorriso e aquilo me pareceu um bom sinal. Depois de alguns minutos que pareceram uma eternidade ele virou para mim e disse: houve uma melhora significativa. Em alguns pontos as metástases regrediram enquanto em outros está estável. Isso é ótimo! A doença está sob controle novamente. Saí da zona de risco iminente.
Definitivamente a fênix que existe em mim renasceu das cinzas mais uma vez.
O melhor de tudo foi rever minha filha que está viajando desde fevereiro, curtindo um ano sabático, sonho antigo que ela está realizando este ano. Ficamos juntas uma semana na Bretanha, curtindo a natureza, conhecendo lugares incríveis, dividindo momentos de muito amor e cumplicidade.
Voltando ao assunto do câncer, duas semanas antes do último diagnóstico eu havia iniciado um curso na igreja católica chamado Oficina de Oração. Essa oficina ensina, a qualquer pessoa que queira, independentemente de sua opção religiosa, orar e entrar em conexão com Deus e com o divino. Tenho certeza de que a meia hora diária de oração me ajudou e continua ajudando a entrar num estado de paz interior e conexão com o Pai que faz toda a diferença no enfrentamento dos problemas inerentes a doença, ao tratamento e até do dia a dia. Estou aprendendo, com esse estado de meditação, que a felicidade é realmente um jeito de ser, um estado mental e, pelo menos para mim, está funcionando de forma positiva.
Finalmente chegou a hora da consulta. O médico abriu o resultado do PET na tela do computador, olhou atentamente enquanto eu, também atentamente, observava suas reações ao que lia. Percebi um leve e discreto sorriso e aquilo me pareceu um bom sinal. Depois de alguns minutos que pareceram uma eternidade ele virou para mim e disse: houve uma melhora significativa. Em alguns pontos as metástases regrediram enquanto em outros está estável. Isso é ótimo! A doença está sob controle novamente. Saí da zona de risco iminente.
Definitivamente a fênix que existe em mim renasceu das cinzas mais uma vez.